Agentes reivindicam adequação do estatuto da categoria, criado em 1992
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Pela segunda semana consecutiva, integrantes da GCM (Guarda Civil Municipal) de Santo André e seguranças patrimoniais protestaram por um novo estatuto para a categoria e interromperam o trânsito no Paço, na tarde de ontem, véspera do feriado da Proclamação da República.
Cerca de 100 manifestantes interditaram trechos no entorno do Paço, dificultando também a circulação do trólebus por cerca de uma hora e meia. O grupo foi acompanhado por carros do DST (Departamento de Segurança de Trânsito).
“Nosso estatuto é de 1992 e está defasado há mais de 20 anos. Queremos adequá-lo à nossa realidade, com plano de cargos e carreiras e tabelas salariais”, disse José Pedro da Silva, um dos líderes do protesto.
No início deste mês, os agentes recusaram a proposta da administração de aumento de 5% (de 25% para 30%) para o bônus por risco de vida dos servidores, que, de acordo com a categoria, é o percentual obrigatório por lei federal, e 42 bolsas de graduação para um efetivo de 800 funcionários.
Após a passeata, os agentes participaram da sessão da Câmara, onde apresentaram e-mail de funcionário da Secretaria de Segurança Pública Urbana e Trânsito que coagiria os dirigentes a alterar de posto os guardas motoristas que se recusassem a dirigir. O texto afirma ainda que funcionários que estiverem em hora extra e se recusarem a trabalhar devem ser dispensados do plantão. O comunicado teria sido enviado no dia 11.
O secretário responsável pela Pasta, José Luís Navarro, afirmou desconhecer o teor do e-mail. Assembleia da categoria está marcada para o dia 19.
(colaborou Fábio Martins)
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