Economia Titulo Crédito
Prazo para pedido do PSI é prorrogado até dezembro

Financiamento do BNDES destinado à compra de ônibus e
caminhões tem juros de 4% ao ano

Leone Farias
Do Diário do Grande ABC
06/11/2013 | 07:15
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Devido à forte demanda pela linha de crédito PSI-Finame, do BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social), para a compra de caminhões, ônibus e tratores com juros de 4% ao ano – que se encerra no fim deste ano –, o banco do governo decidiu mudar os prazos para apresentação e tramitação dos pedidos das instituições financeiras. O objetivo é dar prioridade às operações simplificadas do PSI, que são aquelas apresentadas ao BNDES quando foram contratados pelo agente financeiro e com nota fiscal do bem emitida ao comprador do veículo – ou seja, em que há compromisso firme do cliente em relação à compra.

A partir de agora, esses tipos de financiamento (para a aquisição desses produtos) poderão ser protocolados no BNDES até o dia 13 de dezembro. Este também é o prazo limite para o comprador contratar o agente financeiro (ou seja, os bancos comerciais). Com isso, houve prorrogação, já que a apresentação de propostas nessa modalidade iria só até dia 11 deste mês.

No caso de operações convencionais dessa linha de crédito – em que a contratação do financiamento só ocorre após aprovada a operação pelo banco do governo, não serão aceitos novos pedidos para a compra de caminhões, ônibus e tratores. Porém, se já deram entrada na instituição federal, o agente financeiro também tem até dia 13 do mês que vem para encaminhar a solicitação de liberação de recursos.

Para representantes do setor de veículos, a mudança tornou a situação mais confortável para transportadoras e também para concessionários e montadoras. O presidente executivo da Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores), Alarico Assumpção Júnior, diz que houve um “susto geral”, na terça-feira (dia 29), em plena Fenatran – Salão Internacional de Transportes –, quando o BNDES soltou comunicado em que anunciava que o PSI seria paralisado no dia seguinte por causa do alto volume de propostas. No período, o processo de análise passou a levar o dobro do tempo (15 dias, ante sete em períodos normais), com a entrada de 300 pedidos por dia, segundo a instituição.

“Corremos atrás (a Fenabrave e outras entidades do ramo) e conseguimos da Fazenda mais R$ 10 bilhões de recursos ao BNDES, dos quais R$ 3 bilhões para o PSI, e o banco resolveu seguir o que havia prometido antes”, diz Assumpção Júnior. A dúvida permanece em relação às condições do financiamento para 2014.
 




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