Política Titulo Produtividade
Sessão em Diadema dura pouco mais de uma hora

Vereadores encerram trabalhos sem sequer discutir a pauta

Raphael Rocha
Fábio Martins
18/11/2011 | 07:20
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Enquanto se apressam para garantir o reajuste salarial, os vereadores de Diadema mostraram pouca produtividade ontem. A sessão ordinária da Casa durou apenas uma hora e 18 minutos e sem votações polêmicas pela segunda semana consecutiva.

O único projeto de lei de autoria da Prefeitura, capitaneada por Mário Reali (PT), tratava sobre a criação do Conselho Municipal Antidrogas. O texto sequer foi enaltecido pela bancada do governo. Os demais itens da pauta versavam sobre instituições de programas de autoria dos vereadores.

"O feriado acabou atrapalhando algumas discussões, mas não quer dizer que não haja projetos prontos para serem votados", justificou José Antônio da Silva (PT), líder da bancada.

Laércio Soares (PCdoB), presidente da Casa, afirmou que a ausência de votações importantes foi proposital, já que, por conta do feriado prolongado, dificilmente os parlamentares conseguiriam se reunir para discutir as propostas que estão para ser protocoladas no Legislativo.

O comunista também disse que não havia tempo hábil para que os funcionários da Câmara preparassem pareceres técnicos para embasar as votações das matérias. "O problema é que agora vai acumular projetos. Semana que vem teremos uma sessão bem mais agitada", comentou.

Dos 17 parlamentares de Diadema, quatro sequer compareceram aos trabalhos: Talabi Fahel (PR), Irene dos Santos (PT), Edmilson Cruz (PMDB) e João Pedro Merenda (PPS). Nenhum deles justificou as ausências à mesa diretora. 

EXPECTATIVA

Segundo vereadores governistas, há uma série de medidas que estão em fase de finalização no Executivo e que deverão ser apresentadas à Casa na próxima semana. A expectativa é que o texto sobre a revisão do IPTU seja protocolado no Legislativo para o início dos debates com os vereadores. 

Em Santo André, plenária passa sem projetos relevantes 

A sessão de ontem na Câmara de Santo André quase passou despercebida. A falta de projetos relevantes na pauta deixou mais uma vez o plenário em saia justa. Os vereadores aprovaram apenas cinco matérias do Executivo, sem discussão na tribuna dos textos apreciados.

Entre os projetos, o que concede subvenção de R$ 20 mil à entidade cultural Sociedade Orquidófila, outro que denomina o planetário municipal de Johannes Kepler e um que aumenta de 2% para 5% o ISS sobre pedágio.

Segundo o líder do governo, Donizeti Pereira (PV), o julgamento da importância de cada matéria aprovada é superficial, pois depende do ponto de vista. "Sempre vai ser relevante para um segmento da cidade ou sociedade, o que não deixa de ser para o conjunto de Santo André. Até nome de rua é importante para quem mora no local."




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