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Deus do Trovão
volta aos cinemas

Consolidação do universo Marvel nas telonas
dá liberdade ao herói Thor em sequencia de peso

Luís Felipe Soares
01/11/2013 | 07:10
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Divulgação


Após um início solo um tanto quanto apagado nos cinemas, o Deus do Trovão ganha bom upgrade em sua jornada de adaptações para as telonas em 'Thor – O Mundo Sombrio'. A nova aventura do super-herói mescla de maneira satisfatória momentos de ação, comédia e tensão, além de manter o espírito dos quadrinhos que tem feito sucesso nos projetos da Marvel Studios.

Nesse início da fase dois da produtora nos cinemas, assim como ocorreu em 'Homem de Ferro 3' (2013), a trama dá sequência aos acontecimentos mostrados em 'Os Vingadores' (2012). Os desdobramentos que cabem a Thor (Chris Hemsworth) o colocam trazendo o prisioneiro Loki (Tom Hiddleston) de volta a Asgard. A paz pelos Nove Reinos está sendo reconquistada e Odin (Anthony Hopkins) parece que irá finalmente passar o trono de Asgard para o deus.

O novo caos parte do despertar do milenar Malekith (Christopher Eccleston), rei dos Elfos Negros, antiga raça dominante durante os anos de trevas que todos imaginavam estar extinta. Claro que a vingança do vilão irá desencadear batalhas épicas, incluindo uma emocionante invasão ao castelo onde vive a família real mitológica.

Se antes o loiro nórdico não passava de um príncipe prepotente, agora temos um homem muito mais consciente de seu papel. Talvez o trunfo do longa-metragem do diretor Alan Taylor (que comandou episódios do seriado 'Game of Thrones' e substitui Kenneth Branagh no cargo) seja colocá-lo como o herói que precisa se desdobrar para salvar seu universo e a Terra. Não à toa, o surgimento de Malekith coloca em risco a vida da cientista Jane Foster (mais uma vez interpretada por Natalie Portman), ainda sonhando com o reencontro com Thor. Apesar de haver uma certa bagunça nessa união, é preciso lembrar que filmes como esse prezam por seu potencial de diversão, e não veracidade.

O burocrático – mas necessário – filme anterior sofre pela necessidade de apresentação do personagem, funcionando apenas como ponte para o evento maior junto aos Vingadores. A mescla entre momentos de brigas e alívios cômicos encontra fórmula muito interessante. Pontos extras são ganhados com as ótimas participações da ajudante de Jane, Kat (Darcy Lewis, do seriado '2 Broke Girls') e o novo capítulo do trabalho de competência do carismático Loki, na melhor forma do eterno antagonista que adoramos odiar. Seu estilo debochado marca algumas das cenas mais engraçadas e seria uma pena perdê-lo para futuros filmes.

A liberdade disposta a 'Thor – O Mundo Sombrio' e a consolidação do projeto da Marvel nos cinemas deram asas (ou melhor, martelo) para que o personagem pudesse finalmente voar.




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