Elaborado pelo arquiteto Euclide Rocco, contratado pela administração também para conceber o projeto da nova Prefeitura, o plano arquitetônico da nova Câmara tem uma área total de 5.116 m².

Segundo o secretário de Obras, Otávio Manente, o custo da nova Câmara deverá ficar entre R$ 2,5 milhões e R$ 3 milhões, numa estimativa de R$ 500 a R$ 600 o m² de construção.

O prédio terá dois andares sendo que o térreo vai abrigar o saguão principal e o plenário. A parte superior do corpo principal da Câmara abrigará todo o complexo das assessorias jurídica, administrativa e financeira.

Os gabinetes dos vereadores no novo prédio do Legislativo serão quase duas vezes maiores do que os atuais, uma reivindicação antiga dos parlamentares que consideram insuficiente o espaço do qual dispõem hoje. O projeto aprovado teve de passar pelo crivo dos que ocuparão o prédio ainda neste mandato.

Um projeto inicial não foi aprovado por vereadores e pelo prefeito e, por isso, o arquiteto teve de fazer modificações que acabaram na elaboração de um projeto totalmente diferente. “A concepção arquitetônica foi totalmente alterada porque tinha muito espaço que acabava sendo perdido num estacionamento coberto. Depois, após algumas reuniões com os vereadores, o arquiteto responsável e o departamento de projetos da Secretaria de Obras, chegou-se à conclusão de que o aproveitamento do espaço físico tinha de ser voltado ao usuário e poderíamos deixar o estacionamento descoberto”, disse Manente.

O plenário terá espaço para comportar 300 munícipes durante as sessões. Também haverá um “plenarinho” anexo, interligado ao plenário principal, com capacidade para acomodar 100 pessoas. “Vai ser um local onde os vereadores poderão receber a comunidade, um espaço mais direto para reivindicações”, afirmou o secretário.

Manente refere-se ao “plenarinho” como um espaço mais direto porque o plenário principal terá, depois do saguão de entrada que dá acesso ao local onde os vereadores serão acomodados um painel de divisão entre a comunidade e os parlamentares.