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Mobilidade sustentável

Quem optar porsair sem carro não passará aperto, já que não falta transporte

Fábio Munhoz
24/10/2013 | 07:09
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Em cidades desenvolvidas, a tendência é de que, cada vez mais, a população deixe o veículo particular em casa e procure outros meios para o deslocamento. Quem opta por seguir esse caminho em Toronto tem boas alternativas de trajeto, seja por meio de transporte público, táxis, ou mesmo a pé.

Com duas linhas, o Metrô tem extensão aproximada de 70 quilômetros. A linha Amarela (Yonge-University-Spadina) é a mais movimentada, pois atende o Centro e o Distrito Financeiro. A malha ferroviária é grande e representa importante meio de condução. De trem, é possível chegar a outros municípios da região metropolitana de Toronto ou mesmo a cidades distantes, como Montreal e Vancouver.

Para alimentar o sistema metroferroviário, diversas linhas de ônibus cortam a metrópole e ligam os bairros às estações de Metrô. Os bondinhos elétricos sobre trilhos, lá chamados de streetcars, dão charme à mobilidade urbana. Além da beleza, o sistema é ecologicamente correto, já que, por ser movido a eletricidade, não emite poluentes.

Mesmos nas linhas comuns, atendidas por ônibus convencionais, também há benefícios ao meio ambiente, já que parte dos coletivos é híbrida e roda tanto no combustível fóssil quanto na eletricidade.

Todo o transporte público é integrado. Se, por um lado, a tarifa unitária é cara (cerca de R$ 6), a Toronto Transit Comission oferece preços promocionais para quem viaja muito. O bilhete mensal custa o equivalente a R$ 270, ou R$ 9 por dia. Com ele, é possível viajar livremente. O usuário que embarcar duas vezes no sistema em um mesmo dia já economiza. Os cartões – semelhantes ao Bilhete Único – também são encontrados nas versões diária e semanal. Idosos e crianças têm desconto.

Se você gosta de se exercitar, a bicicleta será muito útil. O número de ciclistas nas ruas é impressionante. Para atrair adeptos a esse modal sustentável, a prefeitura oferece ciclofaixas e diversos pontos para prender o veículo, evitando furtos. A topografia de Toronto facilita as pedaladas, já que a maior parte das vias é plana. Também há locais para aluguel de bicicletas.

A relação entre motoristas e pedestres é harmoniosa. Em cruzamentos ou faixas de pedestres não semaforizados, condutores aguardam a passagem dos transeuntes. Exemplo de ação de urbanismo para estimular o tráfego a pé foi feito na década de 1990. Uma rua nas proximidades da movimentada Yonge Street foi coberta e transformada em galeria. De lá, é possível acessar os prédios de escritórios e a rede subterrânea.  




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