Palavra do Leitor Titulo Coluna
Entre insights e intuição, a gestão de pessoas

Foi-se o tempo em que o trabalho era norteado apenas pela técnica e conhecimento prático; em que cada um fazia a sua parte

Do Diário do Grande ABC
23/10/2013 | 08:43
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Artigo

Foi-se o tempo em que o trabalho era norteado apenas pela técnica e conhecimento prático; em que cada um fazia a sua parte. Vai também longe aquele em que a gestão de pessoas era feita por ‘chefes’, quase exclusivamente mensurando a disciplina, a rotina e a produção por peças ou por tarefas. O mundo se globalizou com padrões de qualidade exigentes, dando lugar às novas palavras de ordem: competitividade, foco em clientes e resultados, sustentabilidade, negócio, liderança efetiva, governança corporativa e gestão de processos. Os modelos mentais mudaram e o que era tarefa ou atividade, passou a ser demanda, projeto, e avançou para a visão macro, para as estratégias e gestão participativa, com equipes focadas e integradas, entendendo-se o que cada um faz.

O mundo corporativo hoje requer mais do que experiência ou habilidades técnicas. Busca gestão de conhecimentos, liderança de si e entendimento do que acontece ao redor, atitudes e excelência. Não basta fazer. Há de se planejar, ter flexibilidade e agilidade para mudanças constantes; vivenciar as ações. A gestão evoluiu. O modelo que o ‘chefe’ detinha o poder e delegava, cedeu espaço à ‘liderança’ gregária, formadora. O papel do líder cresceu e tomou vulto de conquistador. Conquista de pessoas para objetivo comum, engajamento nas ações, encorajamento de atitudes positivas, disseminação de conhecimento, desenvolvimento humano, fortalecimento do espírito de equipe, entendimento real do negócio e contribuições para a sustentabilidade, dentre outros.

São muitas as atribuições, porém, nobres, porque a partir daí novos lideres e legados surgiram. A globalização trouxe novas necessidades para novos homens. Renovados por sabedoria, criatividade, por tecnologia e ciência que não somente auxilie no ambiente de trabalho, mas que oriente e favoreça o meio com produtos e serviços que visem qualidade e custo-benefício. É riqueza perpetuada. A gestão de pessoas não poderia manter as características do passado – autocrática e punitiva –, por isso tomou a dimensão desse mundo novo, em prol das pessoas; preocupada com a justiça, com a sociedade e suas mudanças.

E gestores modernos valorizam a intuição (experiência e
conhecimento lógicos, reconhecidos como acontecimentos verdadeiros e realidade), ou seja, insight que vem imbuído de poder de percepção e que favorece desenvolvimento global expressivo. Para cérebros capazes, nessa aldeia global, a gestão parte de cada um que se enxerga como verdadeiro líder – que contribui para mundo mais justo; mesmo que de dentro de uma organização.

Adilson Silveira é gerente de gestão de pessoas do Grupo Cerpo e VP da Agerh. Paulo Reginaldo Nobre é gerente de recursos humanos da Alumbra e diretor da Agerh.

Palavra do leitor

Direitos humanos
As redes sociais são fontes por demais utilizadas. Porém, sua força ainda não atua nas reais causas, principalmente quando se fala em política. Viralmente circula cena da ação de ladrão de motos sendo baleado por policial, tudo filmado pela microcâmera no capacete da vítima. Também as redes sociais mostraram a compaixão da nossa secretária dos Direitos Humanos, Maria do Rosário Nunes. Entre os motivos que levaram a compadecida ministra justificar tal atitude do marginal está a falta de oportunidades. Pena que ela se esquece de que o real motivo de tanta violência é o clima de crimes e assaltos aos cofres públicos instalado em nossas instituições, onde nossos ínclitos governantes, que permitem tudo, não criam leis que atinjam de forma impactante e célere criminosos desse tipo. E, consequentemente, nossos parlamentares, impunes que já são, assistem a tudo. A secretária, também deputada federal, assiste passiva, como todos seus pares e ímpares, à carnificina social, implementada pelo poder a qualquer custo, sem punições. Não há nada direito feito por humanos errados!
Paulo Rogério Bolas
Santo André

Próprio veneno
Os sindicalistas petroleiros, também funcionários da Petrobras, estão provando do próprio veneno. A FUP, representante dos trabalhadores, é ligada à CUT, que é ligada ao PT, que é ligado e apoia o (des)governo Dilma. Na época do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, a FUP e a CUT amanheciam nas montadoras denunciando a privatização da Petrobras. Agora, se calam. Os deputados federais e estaduais do PT e a base alienada também se calaram. Vários sindicalistas da CUT têm cargos em comissão no (des)governo Dilma e na Petrobras. Aliás, até hoje a estatal nunca divulgou quantos cargos comissionados possui. Está tudo combinado entre FUP, CUT, PT e a base alienada e o leilão aconteceu. A simulação de greve foi só para não ficar muito escancarada a parceria e a base reagir. Está tudo dominado!
Ailton Gomes
Ribeirão Pires

SOS Constituição
Nossa Constituição de 1988, já com mais de 80 emendas, comemorou no dia 5 mais um aniversário. E de presente recebemos setor de Saúde completamente falido; Educação fora do ranking de qualidade mínima; Justiça que não consegue condenar, tampouco colocar atrás das grades os mensaleiros; e a Petrobras já está com o lencinho de despedida nas mãos. Continuando assim, os generais do PT e de Fidel vão transformar o Brasil em ‘Cuba-sil’. O presidente será Lula e seu primeiro-ministro, Fidel Castro. E Cuba será a capital do Brasil, governada por Dilma. E nossa bandeira será verde, amarela, azul e vermelha. Ou alguém acredita que veremos Zé Dirceu e sua gangue atrás das grades?
Cecél Garcia
Santo André

Leilão – 1
O petróleo é nosso? Esta é a pergunta que muitos brasileiros devem estar fazendo depois do leilão do Campo de Libra. Em meados do século passado, o brasileiro lutou pela Petrobras. Mas, agora, não se viu a mesma movimentação popular. Dá para ficar esperando que o leilão efetivamente traga resultados positivos para a nossa economia? Será que isso vai acontecer? Quem pode responder a estas perguntas?
Uriel Villas Boas
Santos (SP)

Leilão – 2
Se para o governo Dilma o leilão do Campo de Libra, com um único concorrente, que arrematou com o menor lance de participação de óleo à União de 41,65%, foi sucesso total, então se tivesse a participação dos grandes conglomerados teria sido um fracasso? Resumindo: o discurso da presidente Dilma e o do ministro Lobão foi ufanista, eleitoral e sem nenhuma credibilidade.
Edgard Gobbi
Campinas (SP)

Vaias
Médico cubano é vaiado e Dilma Rousseff pede desculpas? Só se ela pediu desculpas em nome dela mesma, pois ela não representa a maioria do povo brasileiro. Representa, sim, a minoria. Se vaiaram é porque não gostaram dos médicos estrangeiros. Porém, há médicos brasileiros que não valem nada e também merecem vaias.
Edson Rodrigues
Santo André
 




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