Economia Titulo Sem acordo
Petroleiros da Recap, em Mauá, seguem paralisados
Tauana Marin
Do Diário do Grande ABC
19/10/2013 | 07:03
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Sem acordo, a greve dos petroleiros continua por tempo indeterminado, segundo o diretor do Sindipetro-SP (Sindicato Unificado dos Petroleiros do Estado de São Paulo), Juliano Deptula Lima. A categoria, fortemente representada na região pelos 500 funcionários da Recap (Refinaria de Capuava), em Mauá, é contra o leilão do Campo de Libra, na Bacia de Campos – o maior do pré-sal já descoberto no País –, marcado para segunda-feira.

A reserva petrolífera deverá ser ‘partilhada’. A disputa fica a cargo de 11 empresas, entre elas companhias estrangeiras. “O petróleo é uma riqueza nacional. Não é justo compartilhar com empresas de fora. Precisamos aproveitar o que temos de bom e fazer com que as empresas daqui gerem oportunidades.” A empresa que vencer o primeiro leilão terá que pagar à União bônus de R$ 15 bilhões (US$ 6,5 bilhões).

Segundo o sindicalista, a Petrobras ainda não fez nenhuma proposta para que a paralisação encerre. “Estamos aguardando. Caso tudo fique como está, estamos planejando alguma atividade, na segunda, para que esse leilão não aconteça.” Quanto a prejuízos, Lima garante que a refinaria não parou de produzir. “Gerentes e supervisores estão realizando o trabalho. A população pode ficar tranquila porque não haverá desabastecimento de combustíveis e gás de cozinha.”
 




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