Os bancários persistem na greve, sem novo posicionamento da Fenaban (Federação Nacional de Bancos), e entram no 15º dia de paralisação – terceira semana. Apesar de longo, o movimento ainda está atrás, em duração, ao de 2011, que se estendeu por 21 dias, e ao de 2004, que atingiu 30 dias. Ontem, 2.560 trabalhadores nas sete cidades, de um total de aproximadamente 7.300, fecharam 215 agências bancárias, de 450.

Isso ocorre porque a categoria briga por reajuste salarial de 11,93%, no entanto, a Fenaban propôs 6,1%. Os bancários aguardam novo contato dos bancos, já que rejeitaram a oferta. A Fenaban diz que espera contraproposta dos trabalhadores, alegando que foi mantido o pedido inicial.

Na região, o Bradesco já conseguiu na Justiça duas liminares que impedem a entrada de sindicalistas nas agências de Santo André e de Mauá, e também proíbem a obstrução das portas. O Sindicato dos Bancários do Grande ABC busca reverter a situação, mas considera como uma vitória da greve, já que a instituição se mostrou incomodada.
Hoje, os bancários se reúnem, em ato, às 13h, na frente do Teatro Carlos Gomes, em Santo André, para definir, mais uma vez, os rumos da greve.