Economia Titulo Químicos
Após um mês, calendário de negociações é definido

Categoria, em campanha salarial, tem agendados três encontros com empresários

Tauana Marin
03/10/2013 | 07:07
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Antecipar em 30 dias a entrega da pauta de reivindicações não ajudou a categoria química a realizar as rodadas de negociação em setembro. O calendário ficará restrito a este mês, uma vez que a data base é em 1º de novembro. Os encontros entre trabalhadores e empresários do setor estão agendados para os dias 16, 23 e 31. “A bacanda patronal alegou que não antecipou as reuniões devido às assembleias que fizeram internamente, a respeito da campanha deste ano”, explica Raimundo Suzart, diretor do Sindicato dos Químicos do ABC e coordenador da Fetquim (Federação dos Trabalhadores do Ramo Químico da CUT do Estado de São Paulo).

Há cerca de 20 dias, o sindicato da região tem anunciado aos trabalhadores os itens de reivindicação deste ano. Ao fim das reuniões, a entidade deve levar as propostas para assembleia, mediante votação dos funcionários. Entre as principais cláusulas em debate estão: reajuste salarial de 13% (somadas perdas salariais e aumento real); redução da jornada de trabalho, com sábados e domingos livres; licença-maternidade de 180 dias (seis meses); cesta básica gratuita (valor base de junho, calculada pelo Dieese – Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos – em São Paulo, de R$ 340,46) e aumento nos pisos salariais para R$ 1.550 (hoje, a base está em R$ 1.073,60 para empresas com mais de 50 trabalhadores e em R$ 1.056,44 para companhias com até 50 colaboradores). “Estamos otimistas. Neste ano, as empresas viram seus gastos, como os com energia elétrica (que representam cerca de 40% das despesas totais), baixarem”, diz o dirigente.

No Grande ABC, a categoria é representada por 40 mil trabalhadores nos setores químico, petroquímico, plástico, tintas e vernizes, resinas sintéticas e colas e de explosivo.
<EM>A campanha salarial é coordenada pela Fetquim e abrange 190 mil pessoas. Em 2012, os funcionários químicos aprovaram reajuste de 7,8%, enquanto que, no início da campanha, pediam 12%. 




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