Economia Titulo Primeira necessidade
Leite e feijão ajudam cesta básica a manter preço estável

Pesquisa da Craisa aponta ainda que o valor
do frango segue em trajetória de elevação

Leone Farias
Do Diário do Grande ABC
22/09/2013 | 07:05
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Celso Luiz/DGABC


Depois de apresentar altas nas duas últimas pesquisas semanais, o preço da cesta básica permaneceu estável no Grande ABC, segundo levantamento feito pela Craisa (Companhia Regional de Abastecimento Integrado de Santo André). Com queda de 0,21%, o percentual representou economia de R$ 0,87 para o bolso do consumidor. O custo dos produtos de primeira necessidade passou a R$ 415,16.

Um dos itens que colaboraram para a estabilidade foi o feijão carioca, que teve queda de 2,47%. O produto, que em maio chegou a custar R$ 5,17, em média, agora sai a R$ 3,48, o quilo. O leite também apresentou retração, pela quarta semana seguida. Passa a ser adquirido por R$ 2,54, em média, valor 3,26% inferior ao do levantamento anterior . Isso representa uma economia de R$ 0,20. Ainda é bem mais do que o preço encontrado no início do ano, quando estava, em média, a R$ 2, mas é menos do que estava em maio, quando atingiu R$ 2,70.

O valor da carne bovina ficou estável na pesquisa, ao apresentar alta de 0,63% ou R$ 0,10. Por outro lado, o quilo do frango resfriado inteiro continua em ascensão, ao ser encontrado a R$ 5,16, em média – é 5,31% mais do que no levantamento anterior e a quinta semana consecutiva de elevação.

Segundo análise da Esalq (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz), da USP (Universidade de São Paulo), a baixa oferta continua sendo o principal impulso para as altas nas cotações do frango. No atacado, a ave viva se valorizou 20% na média do Estado de São Paulo, com a cotação passando de R$ 2,47 o kg em agosto para R$ 2,96 o kg na quinta-feira (19).

DIFERENÇAS

Apesar da estabilidade, o engenheiro agrônomo da Craisa, Fábio Vezzá de Benedetto, que é responsável pelo estudo, faz um alerta. “As diferenças de preços encontradas entre os mercados da região são grandes, principalmente os hortifrutigranjeiros como as frutas, verduras e legumes. Por isso, o consumidor deve estar sempre atento e não deixar de pesquisar”, orienta. Um exemplo é o tomate, cuja diferença de valores chega a 303%: pode ser encontrado por R$ 0,99 em um mercado e por R$ 3,99 em outro.
 




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