O duro treino acabou quase às 18h, com Sílvio Luiz caído, estendido na área, exausto. "Acho que defendi umas 200 bolas e perdi uns 2 kg", disse. O forte ritmo do treino foi ditado pelo preparador de goleiros, Francisco Cersócimo, o Chiquinho, ex-Vitória-BA. De folga no fim de semana no Paulista, o Azulão só pensa no Sampaio Corrêa. Além dos bombardeios contra os goleiros, Mário Sérgio deu treino tático, aperfeiçoamento de passes, lançamentos, e cobranças dos bicos da grande área. "O treino foi bravo, mas é isso aí. Temos de estar tinindo para pegar o adversário", afirmou Mário Sérgio, que já esteve uma vez em São Luís como jogador profissional, pelo Vitória da Bahia. "São Luís é muito quente, tem muita umidade. Se chove à tarde, o que é comum, aí a coisa fica pior".
Anaílson – O baixinho Anaílson – que nasceu na pequena cidade de Estreito, a 750 km de São Luís – diz que a viagem desgastante – três horas e 35 minutos de vôo – e o forte calor podem influenciar o desempenho do time. "Lá não é fácil. Parece que falta ar", afirmou o jogador, que virou revelação do futebol maranhense e foi contratado pelo Rio Branco de Americana, até ser descoberto pelo Azulão. O time que enfrenta o Sampaio Corrêa deve ser o mesmo que começou a partida contra o Botafogo, na vitória por 2 a 0. "Vamos jogar no escuro, sem conhecer direito o adversário. Por isso, nos primeiros 15 minutos, a ordem é ter muita cautela, conter a empolgação do adversário e estudar as falhas do rival para explorá-las", disse Mário Sérgio. O presidente do clube, Nairo Ferreira, assistiu ao treino e afirmou que a volta de Somália, atualmente no futebol árabe, deve acontecer nos próximos dias.
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