A chanceler alemã, Angela Merkel, discutiu o ataque uma ligação no domingo com o primeiro-ministro britânico, David Cameron, e o presidente francês, François Hollande, segundo informações divulgadas pelo porta-voz do governo Steffen Seibert em uma coletiva de imprensa.
"O suposto uso generalizado de gás quebrou um tabu", disse ele. "Isso requer consequências, e uma resposta muito clara é necessária."
Os EUA e seus aliados têm pedido uma investigação da ONU. Seibert criticou o presidente sírio, Bashar Assad, por deixar cinco dias se passarem antes de concordar em dar acesso aos inspetores das Nações Unidas.
"Temos de assumir que importantes evidências foram destruídas devido ao tempo de atraso e mais combates", disse Seibert.
A ofensiva de quarta-feira passada matou centenas de civis, elevando as tensões de maneira acentuada no conflito que já custou a vida de mais de 100 mil pessoas.
Nesta segunda-feira, o ministro de Relações Exteriores da Alemanha, Guido Westerwelle, reiterou que o país deve apoiar consequências contra o regime de Assad. Segundo Westerwelle, Berlin vê o uso de tais armamentos como um crime contra a civilização, e "a Alemanha está entre aqueles que consideram as consequências como algo correto". Fonte: Dow Jones Newswires.
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