O prefeito de Ribeirão Pires, Saulo Benevides (PMDB), encaminhou para a Câmara projeto de lei que licita 19 terrenos públicos. A estimativa é que o Paço consiga recursos de R$ 3,8 milhões com as vendas. O valor consta em pareceres técnicos da comissão permanente de avaliações.

A matéria chegou ao Legislativo no dia 13, mas ainda não foi colocada na ordem do dia porque alguns parlamentares não concordam com a atitude do Executivo. Os pares julgam a medida desnecessária. O líder do governo, Hércules Giarola (PR), trabalha nos bastidores para quebrar a resistência e garantir a aprovação.

O texto apresentado aos vereadores sustentou que as áreas não possuem utilidade para o Paço. “A administração não prevê a utilização, o que faz com que a municipalidade tenha despesas para manter imóveis limpos e em constante fiscalização para evitar eventuais invasões”, disse o texto enviado à Casa.

Saulo disse que a melhor saída encontrada pela gestão foi a venda das áreas para a iniciativa privada tendo em vista que a arrecadação segue abaixo do previsto no ano passado.

Além do Orçamento apertado, o peemedebista recordou que possui R$ 41 milhões em restos a pagar deixados pela antiga administração – o governo passado alega que a pendência não ultrapassa os R$ 20 milhões.

De acordo com a proposta, o Executivo venderá os terrenos para o investidor que oferecer o maior preço. “Os imóveis serão objetivo de investimento por particulares, contribuindo para o desenvolvimento da cidade”, alegou Saulo na mensagem da propositura.

Segundo estudo da comissão permanente de avaliações, o terreno mais valioso apresentado na concorrência custa R$ 513 mil. O lote fica no bairro Estância Noblesse, um dos mais nobres do município, e possui 1.000 metros quadrados.