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Expira prazo dado por terroristas para morte de refém
Do Diário OnLine
Com Agências
21/06/2004 | 23:20
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Venceu nesta segunda-feira o prazo dado por um grupo ligado à rede Al Qaeda para a execução do refém sul-coreano Kim Sun Il. Os terroristas o seqüestraram na última quinta-feira no Iraque e ameaçavam decapitá-lo caso a Coréia do Sul não retirasse seus soldados do país. O prazo expirou sem que a reivindicação fosse atendida, e nenhuma informação sobre Sun Il foi divulgada. Ainda não se sabe se ele está vivo ou morto.

"Eu não quero morrer, eu não quero morrer", implorava o refém em um vídeo divulgada no domingo. "Minha vida é importante. Por favor, saiam daqui", dizia às autoridades sul-coreanas. O vídeo causou comoção no país asiático — a maioria da população foi contra o envio de militares ao Iraque —, porém o governo da Coréia do Sul rejeitou "categoricamente" a exigência dos terroristas para que Kim Sun Il fosse libertado.

O grupo que seqüestrou o sul-coreano se identificou como Jamaat Al-Tawhid e Jihad, ligado à rede terrorista Al Qaeda, de Osama Bin Laden. No mesmo vídeo em que o refém implora por sua vida, um homem encapuzado manda um recado ao governo do país asiático: "Retire suas forças de nossa terra, não envie mais tropas ou vamos enviar-lhes a cabeça desse coreano".

Sun Il, 33 anos, trabalhava no Iraque como tradutor para uma empresa que fornece produtos para o Exército dos Estados Unidos.

Oficialmente, 11 estrangeiros estão seqüestrados ou desaparecidos no Iraque. Além do sul-coreano, a relação inclui o soldado americano Keith Maupin; o sargento americano Elmer Krause; os funcionários da empresa Halliburton Timothy Bell e William Bradley; o iraquiano de nacionalidade americana Eban Mahmud Elias; o canadense de origem iraquiana Rifaat Mohammad Rifaat; o empresário jordaniano Wael Mamdu; um homem com sotaque kuwaitiano que diz se chamar Saidan Saadun; e dois funcionários turcos da empresa de construção Kaytes.

Na última sexta-feira, um refém americano que estava nas mesmas condições foi decapitado na Arábia Saudita pelo braço da Al Qaeda no país. Os terroristas exigiam a libertação de alguns de seus militantes detidos em prisões sauditas em troca da vida da vítima, o engenheiro Paul Marshall Johnson.




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