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Para promotor, acontecimentos foram um deboche
05/06/2006 | 23:32
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“O que aconteceu hoje (segunda-feira) no 1º Tribunal do Júri foi uma homenagem ao deboche”, disse o promotor Roberto Tardelli, pouco depois do fim da sessão do julgamento de Suzane von Richthofen, de Daniel e Christian Cravinhos, que classificou como “uma tijolada”.

Ainda em plenário, pouco depois de os defensores de Suzane saírem, Tardelli pediu a palavra e disse que os advogados riam debochadamente em uma das salas. “A atitude dá a dimensão ética das pessoas envolvidas nesse júri”, disse

Para o promotor, o episódio não foi uma derrota da Justiça – “a Justiça será feita”, disse –, mas uma derrota da advocacia, pelo comportamento dos defensores de Suzane, que “não têm limite do ridículo”.

Prejuízos – O adiamento representou prejuízo para os cofres públicos. Quarenta servidores, seis oficiais de Justiça, 50 policiais militares, vários carros oficiais e outros profissionais foram envolvidos na preparação. Além disso, comida foi comprada para todos os jurados e réus. Houve ainda atraso indireto do andamento dos processos. Cinco júris poderiam ter sido feitos – um por dia – no plenário do Fórum Criminal da Barra Funda reservado por cinco dias para o julgamento de segunda-feira.



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