Política Titulo Saúde
Vereadores discutem
falta de médicos
em Rio Grande

Requerimento de petista questiona ausência de profissional em plantão e causa polêmica

Renan Matavelli
Especial para o Diário
15/08/2013 | 07:28
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Marina Brandão/DGABC


Os vereadores de Rio Grande da Serra discutiram na sessão de ontem requerimentos que envolveram principalmente as áreas de Saúde, Educação, Obras e Trânsito. Propositura de Cleson Alves de Sousa (PT) cobrou explicações do Executivo sobre a falta de médicos na UBS Central (Unidade Básica de Saúde) e causou polêmica.

A sessão teve a discussão acalorada quando o petista indagou esclarecimentos ao prefeito, Gabriel Maranhão (PSDB), e à secretária de Saúde, Regina Maura Zetone, sobre a ausência de profissionais na unidade, no domingo. “Ligaram para mim avisando a falta de médicos, fui ver de perto o problema. O médico deixou a unidade sem substituto durante três horas e isso não pode acontecer. Falta gerenciamento e punho forte”, destacou Cleson.

O parlamentar acompanhou a falta de médicos dentro da unidade. A indicação para pacientes era procurar a UPA (Unidade de Pronto Atendimento 24 horas) de Ribeirão Pires. No dia seguinte, o vereador acompanhou uma paciente à delegacia de Rio Grande da Serra para fazer um boletim de ocorrência, relatando a falta de atendimento médico na cidade.

O vereador e líder de governo na Câmara, Clauricio Gonçalves Bento (DEM), rebateu as críticas feitas ao Executivo. “Nós ficamos a par, o Conselho Regional de Medicina foi acionado e irá tomar as medidas para afastar o médico. O que não podemos é tudo o que acontecer colocar culpa no prefeito e na secretária”, rebateu.

O vereador Waldemar Asnar Perillo (PSDB) também discursou a favor da administração, destacando que o requerimento não deveria ser direcionado ao prefeito, mas sim ao órgão que gerencia os médicos, a FUABC (Fundação do ABC). “Foi uma falta de gerenciamento entre a escala de médicos, não do governo”, explicou.

Ainda na sessão, Clauricio retirou de pauta o projeto que previa a autorização dos professores medicarem os aluno nas dependências da escolas, mediante receita médica. A matéria do democrata foi discutida com os professores e as secretárias de Educação e Cultura, Aida Jardim Teixeira, e de Saúde, Regina Maura Zetone. “É um projeto a favor da população. Mas vamos trazer coerência entre as partes e fazer as adequações à propositura”, explicou Clauricio.

O presidente da Câmara, Edvaldo Guerra (PV), discutiu requerimento encaminhado ao Ministério da Educação questionando o impacto do PNE (Plano Nacional da Educação), do Ministério da Educação, contra o fim das atividades da Apae (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) até 2018. Caso o plano seja aprovado pelo Congresso, o projeto terá por objetivo incluir todos os alunos especiais nas escolas públicas, ou seja, universalizar a rede de ensino.
 




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