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Consórcio finaliza em 30 dias exportação para o México
Márcia Pinna Raspanti
Do Diário do Grande ABC
21/06/2004 | 23:37
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O ATA (Autoparts Technologies Alliance) – consórcio de 11 empresas de autopeças do Grande ABC, Hortolândia, no interior de São Paulo, e Santa Catarina – finaliza dentro de 30 dias exportação de componentes eletrônicos e peças de borracha para o México. Os produtos estão em fase de testes e aprovação de amostras. O acordo prevê a venda de um milhão de terminais de silicone por ano, com um custo total de U$ 1,5 milhão.

O consórcio também aguarda a análise de cotações de preços (orçamentos) para componentes eletrônicos, peças usinadas e de alumínio para Malásia, Canadá e Estados Unidos. "A concorrência no segmento metalúrgico é muito acirrada, principalmente por parte da China e da Índia", disse o gerente comercial do ATA, Geraldo Celso Feo Nunes.

Em abril, a ATA embarcou 16 mil eixos de transmissão para a Walton Automotive Parts Ltda, na Inglaterra, o primeiro lote de um total de 180 mil peças a serem exportadas por U$ 250 mil. "Foi o lote piloto que será testado pela empresa", informou Nunes. O segundo lote começará a ser fabricado em julho e será enviado à Inglaterra no início de agosto. São mais 30 mil peças.

Desde a sua criação, em 2003, a ATA tem participado de diversas feiras internacionais. "São as mais importantes do mundo no setor de autopeças", disse Nunes. Em abril de 2004, o consórcio participou da Feira Industrial de Hannover, na Alemanha.

Até o final do ano, a ATA irá comparecer a mais três eventos internacionais. Em julho, as empresas estarão na Paace-Auto Mechanika, no México, feira em que a ATA já expôs no ano passado; em setembro, será a Auto Mechanika, em Frankfurt, Alemanha; e em dezembro, o consórcio participa da Mideest, em Paris, França.

Futuros Negócios – Para Tarcísio Waldemar de Souza, diretor da Soumetal, de São Caetano, a oportunidade de comparecer a feiras internacionais é uma conquista da ATA. "A empresa sozinha não teria condições de participar. Esses eventos são proveitosos para mostrarmos nossos produtos e fazermos contatos", disse.

Souza informou que, desde a participação na feira de Hannover, sua empresa já recebeu 12 pedidos de cotações. "São prováveis clientes. Ainda estamos no começo do trabalho, mas o consórcio já dá sinais positivos na nossa dinâmica de trabalho", disse.

Enzo Sagradi, gerente de vendas da Tila, de Diadema, também ressaltou a importância dos contatos internacionais, que puderam ser estabelecidos por meio do consórcio. "Temos perspectivas de bons negócios. As feiras e eventos nos dão visibilidade no mercado internacional", disse.

A Tila fabrica artefatos de borracha nos setores de autopeças, eletroeletrônicos e eletrodomésticos. "Na feira do México (em julho), devemos fechar alguns negócios que estão em andamento. A expectativa é que no segundo semestre os contatos se transformem em acordos concretos", disse.




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