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Donisete cobrará desempenho na Sama

Segundo secretário de Governo de Mauá, não haverá transição automática entre Atila e Admir Jacomussi

Raphael Rocha
Do Diário do Grande ABC
31/07/2013 | 07:00
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O secretário de Governo da Prefeitura de Mauá, Edílson de Paula (PT), afirmou que uma eventual transição em família no comando da Sama (Saneamento Básico do Município de Mauá), de Atila para Admir Jacomussi, passará por crivo da alta cúpula do Paço, com análise de desempenho do atual comandante da autarquia.

Segundo Edílson, a avaliação será feita quando Atila, filiado ao PCdoB, formalizar sua saída da empresa pública para concorrer a deputado estadual, em abril de 2014. Nos bastidores circula informação de que a gerência da Sama continuará com a família Jacomussi, com Admir, vereador pelo PRP, assumindo o controle. O Diário divulgou o cenário no domingo.

“A nomeação não será automática”, garantiu o petista. “O acordo (para indicação de Atila) foi costurado em âmbito partidário por conta da eleição. Mas nada impede que a superintendência seja alternada por desejo do governo”, adiantou.

Apesar de falar que a administração de Donisete Braga (PT) vai adotar critérios rígidos para escolha do substituto de Atila, Edílson não descarta a contratação de Admir quando o comunista tiver de se ausentar da Sama por questões eleitorais. “Pode ser ele ou qualquer outro do grupo do Atila. Vai depender da performance dele na Sama.”

Na edição de domingo, Admir reconheceu que seu nome é favorito para gerenciar a autarquia de água e esgoto quando seu filho iniciar a peregrinarão eleitoral. “A gente precisa esperar como vão encaminhar as coisas. Mas, caso ocorra o afastamento (de Atila), supostamente pode ser que seja eu que assuma a Sama. Isso está acertado com Donisete e ele é uma pessoa de palavra”, afirmou, em tom cauteloso.

Terceiro colocado na eleição municipal, com 26.520 votos (13,35% dos válidos) ainda pelo PPS, Atila foi indicado para a Sama por ter apoiado Donisete no segundo turno contra a deputada estadual Vanessa Damo (PMDB). A adesão foi fundamental para que o petista triunfasse no pleito.

Caso assuma a direção da autarquia, Admir retornará ao secretariado mauaense. No governo de Leonel Damo (PMDB), ele exerceu a função de secretário de Obras.




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