O reembolso serve também como uma demonstração das prioridades do governo húngaro, que está buscando se reeleger no próximo ano, para retomar sua soberania. O governo do partido Fidesz, que tomou o poder em 2010, se irritou inúmeras vezes com o que ele vê como uma interferência por parte do FMI e da União Europeia na formulação das políticas no país.
"A Hungria não é uma grande potência. Tem sido um objetivo permanente (da Hungria) ao longo dos séculos se defender de esforços das principais potências mundiais para desviar seus recursos e proteger a sua soberania política e econômica", disse Orban em um discurso televisionado em Baile Tusnad, Romênia.
O movimento ocorre algumas semanas depois de o banco central local pedir ao FMI em uma carta pública à diretora-gerente da organização, Christine Lagarde, para fechar seu escritório no país. O FMI, que ajudou a resgatar o país em 2008, concordou em meados de julho com o pedido do governo. O empréstimo da Hungria era de cerca de 2,86 bilhões de euros (US$ 3,8 bilhões) no fim de junho, de acordo com dados publicados no site do FMI. Fonte: Dow Jones Newswires.
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