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Tiririca subirá no palanque de Reali

PR de Diadema garante a vinda do palhaço/deputado ao menos três vezes na campanha

Raphael Rocha
Do Diário do Grande ABC
17/07/2012 | 07:50
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Deputado federal eleito com maior votação em 2010, com 1.353.820 adesões, o palhaço Francisco Everardo Oliveira Silva estará no palanque do prefeito de Diadema e candidato à reeleição, Mário Reali (PT). O diretório do PR diademense afirma ter garantias da executiva estadual do partido para que Tiririca desembarque na cidade pelo menos três vezes durante a campanha.

"Ainda não temos data certa, porque a agenda do deputado é extensa. Mas ele virá três vezes para Diadema para subir no caminhão de som ao lado do Mário", afirmou José Carlos Gonçalves, presidente republicano em Diadema. A sigla é uma das 15 no leque de alianças em torno do projeto de reeleição do prefeito petista.

A ideia é ter Tiririca ao lado de Reali já em julho, quando há recesso parlamentar no Congresso. O deputado federal caminharia por bairros mais periféricos de Diadema e não estaria vestido de palhaço, para não caracterizar showmício, proibido pela Lei Eleitoral.

Em 2010, Tiririca recebeu 19.191 votos em Diadema. Ele ficou atrás apenas do ex-prefeito José de Filippi Júnior (PT), que conquistou 82.641 adesões no município.

A vinda do palhaço para popularizar a campanha de Reali já havia sido oferecida ao PT como atrativo para a mudança do candidato a vice na chapa petista. O PR tentou até o fim do prazo eleitoral emplacar o empresário Oswaldo Basso como vice ao lado de Reali. Ele foi preterido pelo ex-chefe do Executivo diademense Gilson Menezes (PSB). "Apesar disso, a vontade de trazer o Tiririca não mudou", ressalvou Gonçalves.

Após votação expressiva há dois anos, Tiririca chegou a ser cotado para disputar a prefeitura de São Paulo. Mas o PR refutou a empreitada para fechar apoio à candidatura do ex-governador José Serra (PSDB). No dia do anúncio oficial da parceria, Tiririca brincou com o tucano, ao dizer que a eleição paulistana não era "concurso de beleza", porque se fosse Serra estaria "perdido."

Nacionalmente, o PR integra a base da presidente Dilma Rousseff (PT), porém viveu turbulências com a chefe da Nação no ano passado. Acusado de conivência e participação de superfaturamento de obras públicas, o senador Alfredo Nascimento (PR-AM) deixou o Ministério dos Transportes. À ocasião, o PR reclamou internamente de falta de empenho de Dilma em manter o republicano no quadro do primeiro escalão, diferentemente do visto com outros ministros, principalmente petistas.

 

SEM AGENDA

Ontem, Reali não realizou eventos oficiais. Ele, que se recupera de gripe, vai retomar às atividades hoje.




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