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Ciência sem fronteiras

Programa do governo federal oferece bolsas de estudo para diversos países

Eliane de Souza
Do Diário do Grande ABC
25/07/2013 | 07:00
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Foto: Shutterstock


Que tal viver uma experiência de estudo fora do País sem pagar nada? O Ciência sem Fronteiras, programa de bolsas de estudos do governo federal brasileiro, tem como objetivo promover a expansão da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade brasileira por meio do intercâmbio. A expectativa é de distribuir 101 mil bolsas de estudo de graduação e pós-graduação no período de quatro anos. O benefício inclui hospedagem, passagens aéreas e ajuda de custo.


A iniciativa do governo é percebida por vários países como oportunidade para aumentar a troca de experiências nas áreas de educação, ciência e negócios. A Austrália, por exemplo, vê o Brasil como principal emissor de estudantes para diversificar o perfil de seus alunos estrangeiros.


Segundo Vinícius Barreto, do Australian Centre, que representa no Brasil o grupo de universidades australianas ATN (Australian Technology Network of Universities), composto por cinco universidades públicas, o Brasil é reconhecido pela excelência em Engenharia, Tecnologia da Informação e Ciências Biológicas, mas essas áreas ainda são pouco conhecidas pela própria população.


A terra dos cangurus ocupa os primeiros lugares em importantes rankings de desenvolvimento, de diversos setores. Segundo o governo australiano, mais de 470 mil estudantes de 180 países diferentes já passaram por lá para absorver o conhecimento local.


“A curiosidade sobre o Brasil é grande: todos querem saber sobre nosso desenvolvimento econômico, inclusão social e projetos de sustentabilidade. Além disso, os elos afetivos criados no período de intercâmbio são marcantes e acredita-se que profissionais tendem a estabelecer laços científicos ou de negócios posteriores com os países que lhes foram marcantes”, completa Barreto.


Interessados em se inscrever no Ciência Sem Fronteiras devem acessar o site www.cienciasemfronteiras.gov.br para verificar a lista de cursos e universidades parceiras. Instituições de ensino australianas estão entre as opções.


“Para estudantes brasileiros, existe mais uma vantagem importante: a Austrália possui o mesmo esquema de divisão do ano letivo”, afirma Vinícius Barreto. “Assim, quem optar por estudar parte de sua graduação na Austrália, não correrá o risco de perder algum semestre ou conteúdo que tenha sido passado durante o curso.”




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