Política Titulo Oposição criticou
Com polêmica, Câmara aprova gratificação para diretores de escola
Raphael Rocha
Do Diário do Grande ABC
24/07/2013 | 07:48
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Sob protestos da bancada de oposição ao governo Lauro Michels (PV), a Câmara de Diadema aprovou os três projetos de lei que fizeram os vereadores interromperem o recesso. Dois textos eram referentes a programas na Habitação e um na Educação. Foi justamente a proposta educacional que gerou polêmica entre os petistas.

O projeto prevê gratificação adicional a diretores de escolas da rede pública, sob argumento que havia defasagem entre os profissionais da categoria. O governo optou por englobar também a concessão de funções gratificadas a vice-diretores e coordenadores pedagógicos, reajustando os vencimentos de 113 cargos.

A oposição reclamou de não haver impacto financeiro no texto endereçado aos vereadores. Em conta extraoficial, a bancada do PT estimou que a folha salarial ficaria R$ 1,1 milhão mais cara por ano com a distribuição do benefício aos agentes da Educação.

“Como uma administração nos manda um projeto como esse, sem projeção de impacto, e reclama de folha salarial apertada?”, questionou o vereador Josa Queiroz (PT). Ele se refere aos índices de gasto com servidores da Prefeitura, que está próximo de atingir o limite prudencial da LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal).

Na sessão, Lauro afirmou que o projeto vai “corrigir um erro da gestão passada”, do ex-prefeito Mário Reali (PT). Estimativa do Paço é que apenas 20 funções gratificadas neste primeiro momento.

ALFINETADA
Durante a discussão sobre a concessão de mais funções gratificadas a diretores, o governista Célio Boi (PSB) alfinetou a bancada do PT, dizendo que o bloco “faz oposição com mel.”

A declaração foi rebatida por Josa, que criticou o PSB. “É um partido que a cada governo está de um lado.”
 




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