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Lauro abre sindicância na eleição do Fumapis

Prefeito de Diadema solicita investigação da atuação de empresa responsável pelo pleito cancelado no domingo

Raphael Rocha
Do Diário do Grande ABC
24/07/2013 | 07:47
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O prefeito de Diadema, Lauro Michels (PV), determinou a abertura de sindicância para avaliar a atuação da empresa Indago Pesquisas, Marketing e Eventos. A terceirizada foi contratada pela Prefeitura, por R$ 29,4 mil, para administrar a eleição do conselho do Fumapis (Fundo Municipal de Apoio à Habitação de Interesse Social), suspensa no domingo por suspeita de fraude e falhas no processo.

Além da investigação interna, Lauro adiantou que não vai efetuar o pagamento à empresa, segundo ele, por ineficiência na prestação do serviço. Ele disse também que vai afastar dois servidores comissionados responsáveis pela condução do pleito para representantes do Fundo de Habitação municipal.

“Quem está cuidando disso é o Duda (Eduardo Monteiro, secretário de Habitação). As primeiras medidas foram tomadas. O resto é com ele”, comentou o prefeito, que ontem esteve na Câmara durante sessão extraordinária.

A eleição do conselho foi suspensa no domingo depois de relatos de falta de lista de comparecimento às urnas (somente moradores de núcleos habitacionais estavam habilitados a participar do pleito) e dificuldades de pessoas na hora de votar, pois muitos eleitores não se adaptaram aos tablets utilizados pela Indago.

Ontem à tarde, a bancada do PT e os candidatos apoiados por vereadores petistas se reuniram na Câmara e decidiram cobrar, na reunião marcada para hoje, o reinício do processo eleitoral, inclusive com cancelamento do contrato com a Indago e a admissão de outra empresa. Os parlamentares não descartaram entrar com pedido de CPI para avaliar a polêmica eleição.

FACEBOOK
Diretor da Secretaria de Habitação e marido de uma candidata, Sérgio Ramos divulgou em sua página no Facebook que a Indago Pesquisas, Marketing e Eventos foi contratada por indicação de petistas que integravam a comissão eleitoral do pleito do conselho do Fumapis.

“A comissão eleitoral do PT indicou a empresa chamada Indago para realizar a eleição e essa mesma empresa não tinha suporte técnico para a realização do pleito, sendo seus equipamentos sem tecnologia de internet 3G suficiente para alimentar o sistema de votação e também não tinha efetivo suficiente para atender os eleitores que estavam aptos a votar”, escreveu o comissionado do governo Lauro, na rede social.
 




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