Política Titulo Prospecção
Problemas na
Habitação não
pesarão em 2014

Futuro candidato a deputado federal, vice comanda setor considerado mais crítico pelo mauaense

Bruno Coelho
Do Diário do Grande ABC
15/07/2013 | 07:00
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Marina Brandão/DGABC


Responsável pela Secretaria de Habitação, o vice-prefeito de Mauá, Hélcio Silva (PT), não enxerga os problemas do setor como percalço para o sucesso da possível candidatura a deputado federal no próximo ano. Apesar do prognóstico, o petista reconhece que o setor é um dos mais críticos, apontando a regularização fundiária e a aquisição de terrenos para construção de moradias como os maiores empecilhos do governo Donisete Braga (PT).

Exatamente a construção de moradias populares é o serviço mais problemático em Mauá, segundo avaliação do mauaense no levantamento do DGABC Pesquisas, publicado em 9 de junho pelo Diário, recebendo nota 3.

Mesmo assim, Hélcio acredita que a vantagem da atual administração é a busca por convênios com os governos estadual e federal, por meio dos programas Minha Casa, Minha Vida e CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano). Portanto, o vice-prefeito não acredita em herança maldita na hora do voto na eleição de 2014, na qual possivelmente será postulante a uma das 513 cadeiras da Câmara dos Deputados.

“Creio que a população entenderá que estamos evoluindo no setor porque desta vez buscamos viabilizar as ações para moradias. Pela primeira vez estamos encontrando um caminho para amenizar a demanda e atender às perspectivas da população. Antes não tínhamos o Minha Casa, Minha Vida”, justifica.

Ao todo, o secretário de Habitação lança a meta de construir 3.000 unidades habitacionais até 2017. Por enquanto, estão acertadas 120 moradias no Jardim Oratório, frutos de R$ 13 milhões do PAC (Programa de Aceleração de Crescimento) destinados para a primeira fase da urbanização do bairro.

Para a mesma região, estão projetadas mais 570 residências – em fase de licitação – por meio de aproximadamente R$ 55 milhões do Minha Casa e Minha Vida. Além do Jardim Oratório, o Jardim Feital tem encaminhadas mais 840 moradias.

Atualmente, Mauá apresenta deficit habitacional de cerca de 120 mil famílias. Uma das áreas mais carentes de Mauá, o Chafic passará por um levantamento topográfico, que custará R$ 3,1 milhões – destes, R$ 2,3 milhões do governo federal – para elaboração de um projeto de urbanização.

Hélcio, porém, reconhece que a falta de terrenos públicos para construção de unidades habitacionais é um entrave grave. A CDHU não constrói moradias em áreas particulares. Aliás, nos três governos de Oswaldo Dias (PT, 1997 a 2000, 2001 a 2004 e 2009 a 2012), não houve cessão de locais para a companhia.

Outro problema a ser resolvido é a regularização fundiária. Cerca de 230 núcleos habitacionais na cidade precisam passar pelo processo de legalização.




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