O nadador Michael Phelps foi a maior personalidade dos Jogos Olímpicos de Pequim no ano passado. Todos aplaudiram a conquista de oito medalhas de ouro, fato inédito na história olímpica.

 Phelps vinha subindo ao pódio desde a Olimpíada de Atenas, em 2004. Em 2008, quebrou o recorde que era do seu conterrâneo Mark Sptiz.

 Ele havia vencido sete provas na natação olímpica de Munique, na Alemanha, em 1972.

 Participei de várias pesquisas durante a Olimpíada chinesa. Em todas elas votei em Phelps como o melhor atleta da competição. Tive, inclusive, a oportunidade de acompanhar algumas de suas finais e fiquei feliz em apreciar sua humildade nos encontros com jornalistas na zona mista do Cubo d'Água.

 Agora fico perplexo em saber que o campeão foi flagrado fumando maconha. Má notícia! O belo exemplo mostrado nas conquistas de Pequim, conotando saúde, disciplina, treinamentos, boa alimentação e vida monástica, transformou-se em péssimo exemplo.

 Os jovens que se espelharam em Michael Phelps devem estar decepcionados com o campeão.

 INGRESSO SELETIVO

 A Europa já faz isso há muito tempo. Os ingressos são cobrados de acordo com o nível técnico dos jogos. Em São Paulo os clubes mandantes têm direito de tabelar como quiserem os setores de seus estádios.

 Concordo com a medida. O que se paga pelo show de Madonna ou dos Rolling Stones não pode ser a mesma coisa para a apresentação da bandinha que toca na garagem da minha casa.

 Jogo de futebol é a mesma coisa. Um clássico entre São Paulo e Palmeiras é muito mais valorizado do que um jogo do Ituano com o Bragantino. O que não pode acontecer é aproveitar uma situação e explorar o torcedor.

 ARBITRAGEM

 Está virando redundância. E o pior é que as arbitragens negativas estão acontecendo nos maiores centros do País. São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul, entre outros, estão protestando bastante.

 No Rio de Janeiro, os árbitros têm a cara de pau de favorecer descaradamente os times grandes. Outro dia o que fizeram em favor do Flamengo foi um dos maiores escândalos do futebol nacional.

 Falta preparo, profissionalismo, treinamentos especializados, bons exemplos e moral para a arbitragem brasileira.