Artigo

Educação de qualidade e cidadania

O anúncio de investimento de R$ 50 milhões para a reforma e construção de outras escolas, feito no dia 26 de junho, pelo secretário municipal da Educação de São Caetano, revelou o compromisso do prefeito Paulo Pinheiro com o avanço do sistema de ensino de qualidade no município e com o futuro das nossas crianças e juventude. O fato é que não se trata, apenas e tão somente, em melhorar a estrutura física das unidades escolares na cidade. E sim dar um salto na qualidade do ensino, com vistas a atingir o ‘padrão Finlândia’, conforme evidenciou o secretário da Pasta, o professor Daniel Contro, em referência ao país que hoje é destaque em Educação no mundo.

Como dirigente sindical e vereador em São Caetano, tenho que parabenizar a atitude do prefeito por tal medida, uma vez ser esta é bandeira que há muito defendemos, não só para nossa querida cidade, mas fundamentalmente para o todo o Brasil. Isso porque se entende aqui a Educação de qualidade e acessível a todos como instrumento de promoção da igualdade, nos seus diversos sentidos, particularmente nos aspectos cultural e profissional das pessoas. E ainda como contribuição ao desenvolvimento econômico e social do Brasil.

Assim, elevar a melhoria do ensino, em todos os níveis, é oferecer condições para a promoção da justiça social, da igualdade de oportunidades e do desenvolvimento tecnológico. Não podemos permanecer indefinidamente como Nação na qual a maioria da sua mão de obra cumpra a mera função de apertadora de parafusos e/ou embaladora de produtos dos outros. Por esse caminho não chegaremos a ocupar o espaço que nos é reservado no concerto das nações desenvolvidas. É preciso ousar no quesito Educação de qualidade. Não é à toa que nas manifestações de rua que ocorrem hoje em todo o País há verdadeiro clamor por Educação de qualidade e ao acesso de todos.

Sem o acesso ao Ensino Básico de qualidade cria-se automaticamente barreira em direção ao Ensino Superior de alto nível. Ou seja, à universidade pública e aos cursos considerados de ponta (Engenharia, Medicina, Economia etc).

Condição importante e necessária para promover a cidadania, o desenvolvimento nacional, dominar tecnologias novas e reduzir drasticamente, senão acabar, com os baixos salários, hoje predominantes em cidades do Grande ABC e do Brasil e que não oferecem perspectiva alguma em termos de futuro.

Aparecido Inácio da Silva é presidente do Sindicato dos Metalúrgicos e vereador (PDT) por São Caetano.

Palavra do leitor

Estilingue e vidraça

A marca petista sempre foi a agressividade. Agir primeiro e pensar depois? Nunca dá certo! Bater primeiro e esperar o contragolpe? Também não funciona. O PT, por ocasião de sua fundação, tinha proposta maravilhosa; além de isenção de maldade, a chamada pureza de espírito e a transparência eram marcas do partido. Baseado e fundamentado na força do sindicalismo, o PT é gigante, mas está muito longe de não ter pecados. Hoje, definha lamentavelmente. O sindicalismo que se pratica hoje nada tem a ver com o extraordinário Partido dos Trabalhadores. O PT antigamente não agia desta forma, parando o País, interditando ruas, estradas e avenidas. Antigamente, o PT não queria o mal de ninguém; hoje, tenho as minhas dúvidas! Por outro lado, tentam imitar o que o PT fez antigamente, mas de forma totalmente equivocada. Vocês, líderes sindicais, não pensem que irão ganhar notoriedade desta forma. Quinta-feira tentei ir a São Caetano e estava muito difícil. A Avenida Goiás estava fechada. O trânsito, que nas grandes cidades brasileiras já é um caos, imaginem como ficou? Não é assim que se age na história atual. Da próxima vez que forem fazer isso, pensem bem. O povo brasileiro já sofreu muito, não imponham mais dor a esse gente honrada!

Edson Rodrigues

Santo André

Cidade da Criança

Como estamos em período de férias, eu e minha esposa gostariamos de levar nosso neto para passar umas horas na Cidade da Criança, divertindo-se. Como sou aposentado, fui checar os preços para ver se está dentro de meu orçamento. Simplesmente acabei desistindo de ir. Comprando os passaportes para dois adultos e uma criança, deu R$ 115. Além disso, alguns brinquedos são pagos separadamente; submarino, R$ 20 para duas pessoas; planetário, R$ 30 para três pessoas; lanchinho básico e sorvetinho mais uns R$ 50, o que somou R$ 215. Sugiro que se complemente o nome do parque para Cidade da Criança Rica. É pena uma cidade como São Bernardo não deixar que crianças pobres tenham também o direito de se divertir.

Ivanir de Lima

São Bernardo

Lixo

Reclamei que pessoas que andam ou caminham pela praça na Avenida dos Estados, logo após a passarela da Estação Prefeito Saladino, enfrentavam a presença de usuários de droga, vazamento de água e lixo espalhado. O problema com a água foi solucionado pelo Semasa, mas o lixo continua, a cada dia mais e mais. Não poderia haver multa? Acho que na frente da residência ou do comércio deveria ser a limpeza de responsabilidade de quem usa.

Deise Rezende

Santo André

Resposta

Em resposta à carta do leitor Wilson Luiz Cordeiro (Trânsito no CEU, dia 2), a Secretaria de Transportes e Vias Públicas da Prefeitura de São Bernardo informa que há aproximadamente três meses foi implantada sinalização na Avenida Tiradentes, prevendo a instalação de travessia elevada em frente ao complexo, com a finalidade de garantir a segurança e a acessibilidade no local. Também foi instalado semáforo com botoeira para a segurança da travessia de escolares. A Secretaria de Transportes elaborou, ainda, um projeto de melhoria de acessibilidade e passeios na área interna do complexo, e constantemente mantém agentes de trânsito nos horários de entrada e saída para minimizar os transtornos na região.

Prefeitura de São Bernardo

Chapa-branca

As fotos do ‘protesto’ que rolou na Avenida Paulista na quinta-feira dão a dimensão do fracasso que foi o Dia de Luta chapa-branca das centrais sindicais, MST, etc. Enquanto as manifestações de junho rolaram espontâneas e encheram nossas ruas e praças de vozes contra o atual estado de coisas no País, desta feita viu-se um número pífio de participantes, com ordens para não falar mal do governo federal, muitos dos quais recebendo para brandir bandeiras escarlates em contraposição ao verde e amarelo das passeatas de junho.

Silvio Natal

Capital