Após paralisação de dois dias na produção, a situação está normalizada na empresa de cosméticos Lipson, localizada em Diadema. A greve chegou ao fim após a companhia propor o custeamento de 50% do convênio médico dos titulares do plano. “Além disso, a empresa irá abonar as duas faltas de cada colaborador e oferece 90 dias de estabilidade para quem participou do movimento”, conta José Evandro Alves da Silva, diretor do Sindicato dos Químicos do ABC e coordenador da regional de Diadema.

 Segundo ele, cada funcionário paga, em média, R$ 78 para ter direito ao convênio, e a fábrica passa a depositar R$ 39 para cada titular do plano. “A comissão de trabalhadores que participou da reunião com a empresa irá cotar planos de menor valor.”

 Outra decisão positiva para os funcionários é que a Lipson autorizou cotar empresas que forneçam alimentação no local, já que hoje os empregados precisam levar marmitas de casa.

 “Além dessas mudanças, combinamos de abrir um PDV (Programa de Demissão Voluntária) para quem deseja sair da empresa, já que é o desejo de muitos e um pedido antigo”, diz Silva.