No Estado de São Paulo, houve protestos em quase todo o interior. Em Campinas, depois de fazerem passeata pelo centro da cidade, cerca de 20 mil pessoas se concentraram na frente da prefeitura. Com pedras e bombas caseiras, algumas delas quebraram a fachada envidraçada do prédio e entraram em confronto com a Guarda Civil Metropolitana, que reagiu com bombas de gás lacrimogêneo e spray de pimenta. Em São José dos Campos, chegou a ocorrer a interdição da Rodovia Presidente Dutra. E a Anhanguera foi fechada na altura de Jundiaí.
Em Vitória, aos gritos de "Não é Carnaval, é o Brasil caindo na real", cerca de cem mil pessoas compareceram à frente da Universidade Federal do Espírito Santo. Depois de um ato pacífico, um pequeno grupo apedrejou prédios e entrou em confronto com a polícia.
Em Porto Alegre, também houve atrito depois que a Brigada Militar bloqueou a passagem da marcha de 15 mil pessoas que seguia do centro para o bairro Azenha. Foram jogadas bombas de efeito moral e alguns manifestantes depredaram lojas.
Em Santa Catarina, cerca de cem mil pessoas, em 39 cidades, saíram às ruas. Ninguém saiu ou entrou na Ilha de Santa Catarina no período das 19h às 21h, no que foi considerado o maior ato popular do Estado. Em Recife, mais de 50 mil pessoas fizeram na maior parte do tempo um protesto festivo, prejudicado por alguns furtos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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