Economia Titulo Internet
Sites oficiais reúnem dicas
e aulas de educação financeira
Pedro Souza
10/06/2013 | 07:35
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Quem busca conhecimento para organizar suas finanças pessoais pode encontrá-lo, gratuitamente, em sites de autoridades, instituições de ensino e órgãos bem conhecidos. Por meio de dicas, orientações, lições e cursos, eles pretendem inserir qualquer pessoa no mundo do consumo consciente e da organização financeira.

 Na avaliação do professor de Economia do Insper Otto Nogami, que também é sócio da Nogami Participações, as lições disponíveis nos sites de entidades, órgãos e autoridades oficiais são confiáveis. “São o primeiro passo para quem quer melhorar o seu comportamento financeiro.”

 Como principal defensor dos consumidores, o Procon-SP não poderia ficar para trás neste assunto. Pelo site www.procon.sp.gov.br/pdf/acs_cartilha_educacao_financeira_2012_site.pdf, o órgão oferece uma cartilha completa de como as famílias podem organizar suas finanças e não se enrolar com dívidas, juros, e até realizar investimentos.

 A FGV (Fundação Getulio Vargas) Online também atende a demanda dos consumidores que pretendem melhorar sua educação financeiras. Em uma seção de cursos gratuitos (http://www5.fgv.br/fgvonline/Cursos/Gratuitos/), a instituição de ensino disponibiliza três programas voltados às finanças pessoais. Um, com carga horária de 12 horas, é destinado a orientar como organizar o orçamento familiar. Outro, também com 12 horas, tem ensinamentos básicos sobre como fazer investimentos. Por fim, um de 10 horas sobre como planejar a aposentadoria.

 A autoridade monetária máxima do País, o BC (Banco Central), também incentiva a educação financeira, gratuitamente, em seu site www.bcb.gov.br/?pubeducfin. Há dois segmentos de informações, uma voltada aos consumidores em geral e outra, em forma de livros infantis, para novatos no mundo do dinheiro. As informações mais didáticas, interessantes também para o conhecimento dos adultos, são divididas em cinco livretos. São eles O Fantasma da Inflação, O Pagamento Mágico, O Que é o Dinheiro, O Que é Um Banco Central e O Que são Os Bancos.

 A autarquia ainda mantém o site www.bcb.gov.br/?CIDADAO, que reúne informações e respostas a dúvidas corriqueiras sobre o SFN (Sistema Financeiro Nacional) e a economia do País.

 A CVM (Comissão de Valores Mobiliários), órgão responsável pela regulamentação e fiscalização do mercado de capitais brasileiro, também ajuda os consumidores a melhorem suas organizações financeiras.

 Pelo site ead.cvm.gov.br/ava/, é possível cursar quatro módulos. Um é especificamente de educação financeira, com noções básicas de planejamento financeiro pessoal, elaboração de orçamento pessoal, discussões sobre aplicações e poupança e orientações sobre investimentos.

 Os demais cursos são para quem tem um pouco mais de conhecimento em finanças. Eles são sobre investimentos em valores mobiliários, principais direitos e deveres dos acionistas e matemática financeira básica.

 Quando o planejamento financeiro estiver em dia, e a intenção for buscar uma aplicação para fazer o dinheiro render, é possível tomar nota dos conhecimentos sobre investimentos no Portal do Investidor (www.portaldoinvestidor.gov.br), da CVM. O ambiente eletrônico reúne informações para quem está começando a investir, para quem já aplica, para os acadêmicos interessados no assunto e aos investidores estrangeiros.

 A Febraban (Federação Brasileira de Bancos) também atende aqueles que buscam ensinamentos sobre o comportamento financeiro ideal. Essas lições estão disponíveis no site www.meubolsoemdia.com.br/, e vão desde como planejar o orçamento até a utilização do crédito com consciência, consumir sem se enrolar e investir.

 A BM&FBovespa essa demanda em seu canal de cursos online. Por meio do www.bmfbovespa.com.br/pt-br/educacional/cursos/cursos.aspx?idioma=pt-br, é possível realizar cursos de finanças pessoais, conceitos básicos de mercado de ações e investimentos em títulos do governo.

 Nogami destacou que apesar de interessantes, os cursos nos sites são genéricos. “E conforme as pessoas vão fazendo, vão despertando mais interesse pelo assunto. E aí é hora de buscar aulas presenciais, que são mais eficientes e podem sanar dúvidas pontuais.” 




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