Política Titulo Andanças
Em Ribeirão, Dedé precisa gastar sola de sapato
Cynthia Tavares
do Diário do Grande ABC
10/07/2012 | 07:50
Compartilhar notícia


Edinaldo de Menezes, o Dedé (PPS), não esconde qual será estratégia de campanha até 7 de outubro. O candidato ao Paço de Ribeirão Pires pretende apostar nas caminhadas pelos bairros visitando casas e comércios sempre acompanhado pelas lideranças locais. O popular-socialista analisa que é novato na vida política municipal e, por isso, precisa se dedicar mais do que seus adversários para se tornar mais popular, apesar de ser o atual vice-prefeito.

"(Os adversários) Têm anos na política. Vim disputar minha primeira eleição em 2004. Sou menos conhecido, por isso preciso gastar mais sapato, mais saliva e mais suor", disse. Ele concorre com Maria Inês Soares (PT), que foi prefeita por dois mandatos (1997 a 2000 e 2001 a 2004), e Saulo Benevides (PMDB), que está no seu quarto mandato na Câmara. Alberto Ticianelli (Psol) faz sua estreia na disputa.

Ontem pela manhã, o prefeiturável percorreu as ruas do subdistrito de Ouro Fino Paulista, maior colégio eleitoral do município. Cerca de 15% do eleitorado está concentrado no bairro.

Durante as visitas, Dedé entregava seu cartão de visita com o número do PPS e telefones de contato. "Preciso me mostrar. Quanto menos conhecido (dos municípes), mais terei que andar pela cidade para conquistar", ponderou Dedé.

O candidato chamou atenção para o desenvolvimento econômico do bairro decorrente do asfalto nas ruas feito pela gestão Clóvis Volpi (PV). "Até 2004, Ouro Fino só tinha asfalto na (Rodovia) Índio Tibiriçá", lembrou.

A proposta apresentada pelo popular-socialista aos munícipes foi de atrair mais empresas para o bairro e, dessa forma, gerar mais renda e emprego no local. "Vamos ter responsabilidade com a economia. Mostrar que a região comporta investimentos, sempre respeitando a legislação ambiental (grande parte do bairro é área de manancial e há regras específicas para instalação de empresas)", sugeriu Dedé.

Entre as visitas, o prefeiturável reencontrou dona Evinha, figura tradicional do bairro. Ela foi backing vocal de Erasmo Carlos na época da Jovem Guarda. "Então você é a amiga do Tremendão?", brincou o popular-socialista, arrancando sorrisos de todos.

Já no fim do percurso, que durou três horas, ele parou no bar e recebeu convite para tomar uma cachaça, mas acabou ficando com o refrigerante.




Comentários

Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.


;