Política Titulo Em queda
Movimento ‘Fora Cleuza’
volta a protestar

Manifestantes retornam à Casa, mas não mostram a mesma força do primeiro protesto

Rogério Santos
Do Diário do Grande ABC
30/05/2013 | 07:18
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O movimento ‘Fora Cleuza’ retornou à Câmara ontem para protestar contra a atuação da secretária de Educação Cleuza Repulho, mas nem de longe teve a mesma força da manifestação anterior, realizada em março.
Na ocasião, manifestantes com narizes de palhaço tomaram as dependências do Legislativo, empunhando cartazes e realizando apitaço. Desta vez, pouco mais de dez manifestantes estiveram na Casa e criticaram os vereadores timidamente.
A única ação do grupo partiu de Andréia Gomes Manga, que utilizou a tribuna livre reservada aos munícipes inscritos nos primeiros 30 minutos da sessão para mencionar assuntos de interesse público. Ela reclamou da falta de vaga nas creches do município e reclamou do atraso na entrega dos uniformes escolares.
Os kits de roupas ainda não foram comprados por que o TCE (Tribunal de Contas do Estado) determinou a paralisação do certame para a compra dos uniformes para os alunos da rede pública.
A Prefeitura entrou com recurso da decisão junto ao TCE, mas o pedido de revisão foi negado pela Corte. O prefeito Luiz Marinho (PT) tentará reverter o caso na Justiça comum.
A administração municipal enviou carta aos munícipes explicando o imbróglio jurídico envolvendo a compra dos uniformes, ao custo estimado de R$ 20 milhões. Ainda ontem, o munícipe Rogério e Silva protocolou no Gaeco (Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado) outra denúncia com supostas ilegalidades cometidas na gestão de Cleuza. Ele já havia levado ao MP (Ministério Público) outros indícios de irregularidades cometidas pela titular da Pasta.

Marinho decretará áreas de proteção

A Câmara de São Bernardo aprovou projeto que autoriza o prefeito Luiz Marinho (PT) definir por decreto unidades de conservação no município. Antes, a escolha e aprovação dos locais protegidos deveriam passar pelo crivo dos parlamentares.
A delimitação permite que o município receba recursos de compensações ambientais de obras de grande impacto ao meio ambiente.
Atualmente São Bernardo não possui nenhuma unidade de conservação. Desse modo, a maioria dos recursos que poderiam ser encaminhados à cidade é destinada ao Parque Estadual da Serra do Mar, na Estrada Velha da Santos, uma unidade de conservação estadual.
Um exemplo são as obras do gasoduto pela Comgás (Companhia de Gás de São Paulo), que custará R$ 83 milhões. Do montante, 0,5%, (R$ 415 mil) deveria ser repassado ao município como recurso ou na forma de projetos ambientais.
A bancada de oposição tentou sem sucesso adiar a votação do projeto, mas conseguiu aprovar uma emenda aditiva ao texto original, obrigando o Executivo a comunicar aos vereadores sobre todas as áreas de conservação decretadas.
 




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