Política Titulo Conversa
Paço e Sindserv
chegam ao acordo
na reforma da Saúde

Prefeito garantiu enviar à Câmara projeto
de reajuste dos médicos em duas semanas

Bruno Coelho
Do Diário do Grande ABC
21/05/2013 | 07:40
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Orlando Filho/DGABC


Uma conversa por telefone entre o prefeito de Mauá, Donisete Braga (PT), e o presidente do Sindserv (Sindicado dos Servidores Públicos), Jesomar Alves Lobo, na manhã de ontem, selou a paz momentânea entre as partes no que diz respeito à reforma administrativa na Saúde. Durante o contato, o petista garantiu o envio do projeto de reajuste salarial para os médicos em duas semanas. Por essa razão, a sessão de hoje na Câmara pode ocorrer sem percalços para votação definitiva das mudanças na Saúde.

Donisete telefonou para Jesomar momentos antes da reunião do sindicalista com o secretário de Relações Institucionais, Rômulo Fernandes (PT), que ocorreu às 11h. Jesomar se voltou contra a reforma na Saúde por gerar 57 cargos comissionados com vencimentos entre R$ 5.100 a R$ 9.500, sem garantia de reajuste aos médicos. "O prefeito assumiu o compromisso com sindicato de mandar o projeto (de reajuste dos médicos). Acredito nele", ponderou.

Antes, Jesomar estava decidido a levar médicos ao plenário, para pressionar os vereadores pelo adiamento da matéria. Entretanto, Rômulo alegou que não faria sentido suspender os trâmites do texto que já passou por primeira apreciação no Parlamento há uma semana,

Mauá, ao todo, tem 263 profissionais de Saúde no serviço público, sendo que 95 são remunerados pela Fundação ABC, responsável pelo gerenciamento de UPAs (Unidades de Pronto Atendimento 24 horas), UBSs (Unidades Básicas de Saúde) e outros serviços.

Pela Fundação ABC, segundo a Prefeitura, são englobadas funções de clínico geral (vencimento mensal varia entre R$ 907,21 e R$ 2.066,82), pediatra (R$ 957,21 a R$ 2.266,82), médico generalista (R$ 8.709,96 e mais R$ 6.462,60 de gratificação), médico especialista (R$ 3.110 e mais R$ 488,27 de gratificação) e médico psiquiatra (R$ 3.110 e R$ 2.890 de gratificação). A variação ocorre de acordo com o período de trabalho e plantões de 12 horas e 24 horas.

Enquanto isso, os 168 profissionais do setor que recebem contracheque diretamente da Prefeitura e atuam em UBS e atenção especializada ganham entre R$ 1.985,34 e R$ 6.617,80 mensais, ao mesmo tempo em que os do quadro da atenção de urgência e emergência recebem entre R$ 3.203,92 a R$ 9.611,78. Nesses casos, o reajuste precisa de aprovação do Legislativo.

De acordo com Jesomar, os vencimentos da categoria em Mauá ainda são inferiores a Santo André e São Bernardo. Ele buscará equiparação na reunião com Donisete, que ocorrerá na sexta-feira.




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