O comunicado lembra que, nesta sexta-feira, termina a punição determinada pela Executiva do PT de afastá-los por 60 dias da bancada. O deputado Chico Alencar (PT-RJ) afirmou que não há ressentimentos nem arrependimentos.

"Seguimos apostando no PT como ente político coletivo, entendendo-nos como partido no governo e não do governo, que recupera sua capacidade de debate e intervenção nas políticas públicas, buscando aproximar os discursos de campanha dos recursos orçamentários", diz a nota.

Os deputados afirmam também que querem contribuir para que a bancada do partido esteja em "sintonia com as lutas sociais que reduzirão a desigualdade e empurrarão o Estado na direção de reformas estruturais, como a agrária e a política, e da soberania nacional".

Além de Chico Alencar, assinam o documento os deputados Ivan Valente (PT-SP), João Alfredo (PT-CE), Maria José da Conceição Maninha (PT-DF), Mauro Passos (PT-SC), Orlando Fantazzini (PT-SP), Paulo Rubem (PT-PE) e Walter Pinheiro (PT-BA).

Prazo – No Senado, o prazo para apresentação de emendas à reforma da Previdência termina no dia 11, quando a proposta retornará à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. No dia seguinte, o relator e líder do PT, senador Tião Viana (AC), dará parecer sobre as emendas apresentadas.

A demora do governo em derrubar o requerimento da oposição atrasou a tramitação da reforma da Previdência em pelo menos uma semana. A expectatsiva é que a proposta seja votada em primeiro turno no plenário do Senado depois do dia 18. O segundo e último turno deverá ocorrer até o fim de novembro.