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Presidente do BC mantém estimativas de crescimento
28/03/2004 | 21:12
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O presidente do BC (Banco Central), Henrique Meirelles, disse domingo que a turbulência política das últimas semanas não mudou as estimativas de crescimento da economia do país para este ano. “Continuamos com a nossa expectativa de crescimento para 2004. Não estamos fazendo previsões específicas para cada mês ou para o curtíssimo prazo, mas o BC mantém as suas previsões de crescimento de 3,5% para este ano”, disse Meirelles, depois de ter participado de um debate sobre responsabilidades e limites do governo e dos bancos junto com outras autoridades monetárias de outros países.

Indagado se a política monetária não estava apertada ou rígida demais para a recuperação da economia brasileira, Meirelles respondeu: “Nós pensamos que a política monetária é adequada e os resultados mostram isso.”

De acordo com o presidente do Banco Central, a inflação nos últimos 12 meses está dentro da meta do governo e das expectativas do mercado. Ainda de acordo com Meirelles, as exportações vão muito bem, mostrando recordes no superávit da balança comercial.

Ele afirmou ainda que o balanço de pagamentos também tem mostrado superávit e que o perfil da dívida interna melhora consideravelmente. “Os fundamentos (macroeconômicos) estão muito mais fortes e tudo isso indica que estamos na direção certa”, sustentou. Ainda em tom de confiança, Meirelles disse que o Brasil está preparado para enfrentar dificuldades que vêm de fora.

Meirelles, que chegou de manhã a Lima, onde participará da 45ª Assembléia de Governadores do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), tinha, na tarde de domingo, uma série de encontros com investidores e um almoço.

Durante a participação no seminário, o presidente do BC fez um relato sobre a situação do sistema financeiro brasileiro. De acordo com ele, as privatizações dos bancos públicos foram uma experiência de sucesso no país.

Taxas – O ministro Guido Mantega garantiu que as taxas de juros vão continuar diminuindo. Isso porque o governo mantém a inflação e a dívida sob controle e os fundamentos estão sólidos.

“Portanto, o Banco Central, no momento certo, vai diminuir as taxas de juros, sem que isto ameace a volta da inflação”, afirmou o ministro.




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