Aureliano Chaves nasceu em 1929, no município mineiro de Três Pontas. Ele começou a carreira política pela UDN, partido pelo qual se elegeu deputado estadual na década de 50. Fez parte dos políticos mineiros que apoiaram o golpe militar de 1º de abril de 1964, que derrubou o governo constitucional do presidente João Goulart e instituiu a ditadura militar no país. Chaves exerceu o mandato de deputado federal por duas vezes (eleito em 66 e reeleito em 70) e foi nomeado pelo então presidente Ernesto Geisel governador de Minas Gerais, nos anos 70. Renunciou ao cargo em 1978 para disputar a vice-presidência da República ao lado de João Baptista Figueiredo (governo de 79 a 85).
O político mineiro chegou a ocupar a Presidência do Brasil por 49 dias em 1981, durante a convalescença de Figueiredo, que havia sofrido um infarto.
Aureliano Chaves também foi líder do PDS no movimento que elegeu Tancredo Neves presidente da República, em 1984. Ele comandou o ministério de Minas e Energia no governo de José Sarney (1985-1990). Em 1989, ele se afastou do governo para concorrer à sucessão presidencial, mas não obteve sucesso. Decepcionado, se afastou da política e passou a se dedicar ao cultivo de café e à criação de gado.
Chaves será velado a partir das 20h desta quarta no Palácio da Liberdade, sede do governo estadual, em Belo Horizonte. Na manhã desta quinta, por volta das 7h, o corpo segue para Três Pontas, onde será realizada uma missa de corpo presente. Em seguida, ele será levado para Itajubá, onde será enterrado no cemitério local, às 18h.
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.