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Chacina: PMs negam participação, mas admitem ligação com acusados
Do Diário OnLine
Com Agências
03/06/2005 | 20:18
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Dois dos 11 PMs (Policiais Militares) acusados de ligação na chacina de 31 de março, na chacina da Baixada Fluminense, negaram, em depoimento à Justiça, nesta sexta-feira, participação no massacre, mas admitiram ter envolvimento com outros acusados

De acordo com a Rádio CBN, o PM Fabiano Gonçalves Lopes confessou ter passado no bar onde os policiais se reuniram antes do crime, mas apenas para dar carona ao colega José Augusto Moreira Felipe, um dos réus que também está preso. Lopes disse que permaneceu no bar por 10 minutos, comeu e foi para casa. O inquérito aponta ele como participante da reunião que planejou o crime, mas ele disse que o dono de um ferro-velho, na Baixada, de pagar dois policiais, responsável pelas investigações, para envolver seu nome na matança.

O segundo PM que depôs nesta sexta, o soldado Mauricio Jorge da Mata Montesano, admitiu ter circulado com outros policiais por quatro locais de Queimados em que as vítimas da chacina foram assassinadas, no dia 31 de março, porém ele afirma que ele é inocente.

A prisão preventiva dos PMs foi decretada no dia 19 de maio, quando a conclusão do inquérito policial apontou que a autoria dos crimes foi coletiva.




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