Anteriormente, a nomenclatura comercial européia admitia uma taxa de 15% para todo o frango salgado exportado pelo Brasil. Percebendo isto, os exportadores brasileiros de frango passaram a adicionar sal na ave.
Porém, de um ano e meio para cá, os europeus decidiram mudar a taxa cobrada sobre o produto para 75% (taxa cobrada sobre o frango congelado), alegando que, mesmo salgado, a mercadoria é também congelada.
"Não dá para aceitar a justificativa européia de que eles se enganaram na nomenclatura. Os nossos exportadores cumpriram as regras e agora a UE alega que errou", disse o secretário-executivo da Camex, Mário Mugnaini.
Segundo ele, o fechamento de mercados, antes tidos como abertos, vão contra as regras do livre comércio e as da OMC. O painel deve ser aberto em um mês, e a solução do impasse pode demorar mais de um ano.
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