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Metalúrgicos e classe patronal debatem campanha salarial
Tauana Marin
Do Diário do Grande ABC
14/07/2010 | 07:43
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A primeira rodada de negociação da campanha salarial dos metalúrgicos da CUT (Central Única dos Trabalhadores) no Estado de São Paulo, realizada ontem, foi marcada pelo debate da pauta de reivindicações do setor.

No encontro entre a bancada patronal do grupo 3 (que representa os setores de autopeças, forjaria e parafusos) e a FEM-CUT (Federação dos Sindicatos Metalúrgicos da CUT/São Paulo) ficou determinado que na próxima rodada, agendada para o dia 20 (segunda-feira), será apresentado calendário com as datas das próximas reuniões.

A bancada patronal do grupo 3 estava representada pelo diretor de relações trabalhistas do Sindipeças (Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores), Adilson Sigarini.

Planejamento - Segundo o presidente da FEM-CUT, Valmir Marques, o Biro Biro, a expectativa é de que até a segunda quinzena de agosto seja firmada a convenção coletiva deste ano, já que a data-base da categoria é 1º de setembro. "Isso explica o por quê começamos a campanha com antecedência."

Os trabalhadores do segmento reivindicam a reposição integral da inflação; o aumento real nos salários; a valorização nos pisos; a jornada de 40 horas semanais, sem redução nos salários e o direito a licença-maternidade de 180 dias.

"Para o dia 20, a ideia é começar a definir parâmetros para firmarmos os acordos", declara Biro Biro. "Neste ano, a nossa pauta é enxuta. Apenas negociaremos com os representantes patronais as cláusulas de natureza econômica", completa.

Números - A Federação representa, hoje, 250 mil trabalhadores em todo o Estado de São Paulo. Apenas o grupo 3 corresponde a 150 mil metalúrgicos.

"Podemos dizer que, do total desse setor, cerca de 30 mil trabalhadores estão instalados entre as cidades que representamos na região - São Bernardo, Diadema, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra", avalia o presidente da FEM-CUT.




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