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Depois da crise, mercado procura profissional conciliador
Bárbara Ladeia
Do Diário do Grande ABC
26/07/2009 | 07:26
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Profissionais conciliadores capazes de desenvolver soluções criativas de crescimento em meio a cenários adversos estão em alta no período de turbulência econômica. É o que constata boa parte dos profissionais e empresas inscritas no 36º Conarh (Congresso Nacional sobre Gestão de Pessoas), que tem início no dia 18 de agosto.

O tema central dos debates será a crise financeira internacional e seus impactos na contratação e demissão de pessoal. Luiz Edmundo Rosa, diretor geral do Conarh 2009, destaca que as soluções criativas e os aprendizados estarão no foco. "Vamos avaliar como as empresas estão lidando com a crise, quais as ideias que tiveram e como desenvolveram suas gestões."

Inovação e liderança responsável passam a ser termos largamente utilizados por profissionais responsáveis pela contratação. "São palavras de ordem. As empresas falam em se transformar, repensar suas práticas de gestão de pessoas e se reposicionar no mercado", destaca Rosa. "É hora de buscar alternativas criativas e não de cortar investimentos."

Dentre essas mudanças está o perfil do profissional desejado pelas companhias. A seleção fica mais rígida e novos quesitos passam a fazer parte do rol de pré-requisitos. "A crise faz uma filtragem de profissionais. Sobrevive melhor quem tiver atitudes marcantes e principalmente serenidade para pensar antes de agir, de forma a catalisar forças para a solução dos problemas", destaca Rosa, que, como boa parte dos mercado nacional, vê na crise financeira oportunidade de exploração de novos mercados.

"O profissional procurado no momento é aquele que aproveita a turbulência para romper com o passado e reciclar sua empresa", defende o especialista. Para ele, o chefe tradicional, que simplesmente reage às adversidades não é mais suficiente para o desenvolvimento das companhias. "O profissional que procura soluções imediatas, sem refletir, e medidas de emergência simplórias, passa por cima de muita coisa e pode comprometer o futuro da empresa." Reflexão, inovação, mudança e atitude devem guiar o indivíduo que busca posição de liderança no mercado de trabalho.




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