Se o texto da reforma previdenciária for aprovado no Senado do jeito que passou pela Câmara dos Deputados, os Estados vão economizar entre R$ 13 bilhões e R$ 15 bilhões e a União terá um impacto positivo de R$ 47 bilhões, tudo isso em um espaço de 20 anos. Pelo menos foi o que afirmou nesta quarta-feira o secretário do Tesouro Nacional, Joaquim Levy, durante o seminário 'Reforma da Previdência: o Brasil e a Experiência Internacional', realizado no Itamaraty.

Ele fez questão de ressaltar que os valores poderão ser ainda maiores, já que esta é uma previsão conservadora. "Estes valores confirmam que a reforma da Previdência é necessária para a sustentabilidade fiscal e o crescimento brasileiro."

Para justificar sua projeção, Levy fez questão de exaltar os pontos da reforma que vão gerar benefícios aos governadores e ao governo federal a curto, médio e longo prazo. Nos próximos anos, a taxação dos inativos vai ser a principal fonte de recursos. Mais para frente, as regras para estancar o déficit empurrarão as contas públicas para cima. Por fim, mais para o futuro, a poupança advinda dos fundos de pensão vai garantir dinheiro às federações e à União.

Um outro ponto destacado pelo secretário, que engloba a economia em uma visão geral, é que a inflação tenderá a se manter estável nos próximos anos.