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Correa descarta mudança de cúpula militar após morte de ministra
Da AFP
27/08/2007 | 16:14
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O presidente do Equador, Rafael Correa, negou nesta segunda-feira que fará mudanças em sua cúpula militar e anunciou que avaliará sanções mais drásticas para os militares envolvidos diretamente no acidente aéreo que matou a então ministra da Defesa, sua filha e cinco oficiais.

Correa se declarou inconformado com as punições estabelecidas pela Justiça militar, dizendo que examina o caso por conta própria. O incidente ocorreu no dia 24 de janeiro deste ano.

"Estamos estudando o caso para tomar medidas com muita calma, muita prudência, para que dentro do regulamento militar os envolvidos sejam punidos de forma mais drástica", afirmou o presidente, em declarações divulgadas por sua secretaria de Comunicação.

Correa também reclamou dos juízes militares, que condenaram os funcionários envolvidos indiretamente a apenas dez dias de prisão, mas descartou a demissão da atual cúpula militar, como querem os familiares da ministra Guadalupe Larriva.

"Não considerei mudar ninguém do alto comando. Os familiares e os socialistas querem envolver a cúpula porque estava presente, mas não concordo por ser uma tremenda injustiça", disse.

Larriva, sua filha e cinco oficiais morreram no choque entre dois helicópteros militares Gacela, de fabricação francesa.

Um relatório técnico elaborado com apoio de Chile, França, Equador e Venezuela e divulgado em março descartou falhas mecânicas da aeronave, atribuindo o acidente a "uma distração e ao estresse dos pilotos".




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