Na fita, os terroristas ameaçam assassinar o refém se Manila não retirar suas tropas do Iraque em 24 horas. O prazo começou a contar às 19h (16h de Brasília).
Mais cedo um outro vídeo já havia sido transmitido, no qual Angelo de la Cruz pedia pedia ao governo filipino para que retire suas tropas deste país. "À presidente Gloria Arroyo, peço-lhe que retire os soldados filipinos do Iraque", disse o refém que, segundo a Al-Jazeera, teve a permissão dos seqüestradores para fazer "o último apelo antes de sua execução" ao fim do prazo estabelecido. "A meus colegas que trabalham na companhia saudita e a todos os filipinos que vinham ao Iraque, aconselho-lhes a não vir a esse país devido a seus numerosos problemas e porque a polícia local não pode lhes proteger do perigo", acrescentou.
Angelo de la Cruz, 46 anos, trabalha como motorista para uma empresa saudita. Seu chefe, citado na última sexta-feira pelo jornal Al-Madina, afirmou que o filipino trabalha para a companhia Faysal ben Alí al-Nuheit, estabelecida em Buraida, em Qassim (norte de Riad).
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