O cortejo saiu da Assembléia Legislativa por volta das 15h, após um pequeno sermão comandado pelo frei David Raimundo dos Santos, amigo do jornalista. Antes de deixar a Alerj, a família pediu que o público se retirasse, para prestar uma última homenagem a Tim.

A governadora do Rio de Janeiro, Benedita da Silva, o secretário de Segurança Pública, Roberto Aguiar, e o chefe da Polícia Civil do Rio, Zaqueu Teixeira, compareceram ao enterro.

Durante a manhã e o início da tarde, o corpo do repórter foi velado por parentes, amigos e políticos na Assembléia Legislativa do Rio. O prefeito do Rio de Janeiro, Cesar Maia, foi um dos primeiros a chegar no velório. Além dele, o presidente da Alerj, Sérgio Cabral Filho, e Frei Betto, prestaram a última homenagem ao repórter ao lado da viúva do jornalista, Alessandra Wagner.

Nesta sexta-feira, exames realizados por peritos do laboratório Sonda, da UFRJ, confirmaram que um fragmento de osso retirado do cemitério clandestino na Pedra do Sapo, no Complexo do Alemão, é do jornalista.

O traficante Elias Maluco, responsabilizado pela morte do jornalista, continua foragido. Com a identificação dos restos mortais do jornalista, a polícia do Rio de Janeiro acha que já tem provas para pedir a prisão preventiva do criminoso e de outros três acusados de matar Tim Lopes.

O delegado Zaqueu Teixeira, anunciou que, o inquérito Policial, que apura o assassinato, será prorrogado por 30 dias. Zaqueu disse que seu objetivo é reunir o maior número de provas técnicas para dificultar a defesa dos traficantes acusados.

O repórter foi assassinado no início do mês de junho enquanto fazia uma reportagem sobre um baile funk na favela do Cruzeiro, no Complexo do Alemão, na zona Norte do Rio.