Segundo a gerente de projetos do Departamento de Educação da Fundação Nacional do Índio (Funai), Helena de Biase, a iniciativa cubana não é nova. "Há tempos o governo cubano incentiva esse tipo de intercâmbio, mas só agora a Funai está participando das negociações", afirmou. Ela disse que a Funai e o governo cubano vão tentar ampliar o intercâmbio para outras áreas de conhecimento.
Helena destacou que a oportunidade é muito boa para os indígenas. "A medicina em Cuba é muito voltada para comunidade, e tem uma linha de trabalho que pode ser eficaz para os povos indígenas. Eles trabalham muito com medicina preventiva e voltada para pequenas comunidades", comentou.
A mãe de Jackeline, uma índia Pankararu de Pernambuco, procurou o Consulado Cubano para se informar sobre a possibilidade de a filha cursar medicina em Cuba. A iniciativa dela levou a uma reunião entre a Funai e o Conselheiro Político da Embaixada. Logo de cara, a representação cubana cedeu duas bolsas: uma para Jackeline e outra para um estudante de enfermagem que já estava em busca da oportunidade, o paulista Aua Santos.
Com informações do Ministério da Justiça.
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