Discursando diretamente para Bush, Khamenei disse: "não senhor, nós não tentamos obter armas nucleares. Nossa arma nuclear é o país e a juventude de nosso povo". E ele prosseguiu: a "fabricação, posse e uso delas (armas nucleares), isso tudo traz problemas. Eu tenho expressado minhas convicções sobre isso e todo mundo sabe disso".
O Ministério do Exterior havia afirmado que Khamenei tinha instituído um fatwa (decreto religioso) proibindo armas nucleares no Islã. No entanto, o líder não mencionou as conversações em Paris (capital francesa), onde representantes da Grã Bretanha, França e Alemanha tentaram nesta sexta-feira convencer o Irã a suspender todas as atividades de enriquecimento de urânio a fim de evitar possíveis sanções da ONU (Organização das Nações Unidas).
Os EUA acusam o Irã de tentar secretamente desenvolver armas nucleares sob proteção do ser programa civil de energia atômica, uma acusação negada com veemência por Teerã (capital iraniana). Bush inclui o Irã no "eixo do mal" dos países perigosos à procura de armas nucleares.
Os três principais países europeus oferecem ao Irã tecnologia nuclear, incluindo acesso a combustível nuclear, além de ajuda para os problemas de segurança regional, se o país interromper o enriquecimento de urânio.
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