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Sto.André e S.Caetano aprovam Série B
Anderson Fattori
Dérek Bittencourt
15/03/2010 | 07:15
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O Campeonato Paulista nem acabou e Santo André e São Caetano já miram o principal objetivo da temporada: o acesso para a Série A do Brasileiro. O Ramalhão, com boas perspectivas no Estadual, evita falar do futuro, mas o Azulão, com a derrota para a Portuguesa, respira os ares do torneio nacional.

No Santo André, o objetivo é seguir pensando no Paulistão. "Ainda não chequei a fundo a tabela da Série B pelo nosso foco no Campeonato Paulista. Mas pelo que vi está sem muita diferença em relação aos outros anos", comentou o técnico Sérgio Soares.

Traçando perspectiva do início de competição, o treinador destacou o pouco tempo entre os jogos. "Em função da Copa, a tabela ficou corrida. Nós estreamos no Nordeste (contra o Icasa, em Juazeiro do Norte), quatro dias depois jogamos em casa contra o Brasiliense, e uma semana depois com o Paraná fora. Está apertada, como prevíamos."

Nesta temporada a competição não conta com equipes consideradas grandes do futebol brasileiro. Desta forma, Soares espera equilíbrio no campeonato, mas aponta favoritos. "A Série B começa sem aquele time que desde o início é tratado como se já tivesse acesso garantido. Acredito que entre oito e dez equipes brigarão pelo acesso. Será mas equilibrado e coloco o Santo André como um dos favoritos, junto com São Caetano, Sport, Coritiba, entre outros", afirmou.

De volta à Série B depois de um ano na elite, Sérgio Soares não acha que o Ramalhão tenha obrigação maior. "A responsabilidade é a mesma. Assim como lutamos para subir em 2008, vamos nos esforçar para voltar."

Já o técnico Roberto Fonseca, do São Caetano, revelou que aceitou vir para o clube por conta do planejamento focado na Série B. "Deixei o Botafogo no G-4 do Paulistão com a missão de montar uma equipe capaz de subir para a Série A do Brasileiro", ressaltou o treinador que gostou do início do Azulão. "É uma tabela com poucos deslocamentos, com quatro jogos em casa e três fora.
Temos de aproveitar para pontuar porque depois da Copa a situação será outra", avaliou, prevendo que haverá contratações após o término dos estaduais pelo Brasil.

Os pequenos deslocamentos agradaram ao técnico. "A maior viagem é contra o América (de Natal, pela segunda rodada), depois jogamos duas vezes em casa e no meio teremos deslocamento para Bragança que é aqui do lado", comemora o treinador, que temia encarar o Ipatinga - na terceira rodada - fora. "Não pela distância, mas pelo trecho que é preciso percorrer de ônibus. Ninguém gosta de jogar lá, pois exige programação diferenciada com maior tempo de viagem", finalizou.




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