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Com laço humano, jovens do DF se mobilizam contra a aids
Da Agência Brasil
01/12/2007 | 14:59
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Cerca de 300 alunos do ensino médio de diferentes escolas públicas do Distrito Federal formaram neste sábado um laço humano para marcar o Dia Mundial de Luta Contra a Aids, na capital federal.

De acordo com o secretário estadual de Saúde, José Geraldo Maciel, o registro de casos de aids tem diminuído ano a ano no DF. Em 2006, foram notificados 434 casos. Para esse ano, o secretário estima que menos de 400 casos sejam registrados, em virtude do trabalho de prevenção feito pelos agentes de saúde pública, em parceria com grupos da sociedade civil.

A queda da incidência da doença foi um dos temas da manifestação realizada neste sábado, no gramado em frente à Torre de TV. A organizadora da manifestação, Diva Castelo Branco, afirmou que "embora em menor progressão, o aparecimento da aids continua aumentando. Só que cresce menos, em relação a décadas anteriores, quando o impacto era maior".

Tratamento - Ela reiterou que a cura não existe ainda, e o controle é difícil porque exige medicação regrada e tratamento metódico, de modo a evitar doenças oportunistas. Em virtude dos cuidados necessários, a organizadora disse que a adesão ao tratamento é difícil e que dos 3 mil aidéticos notificados no Distrito Federal só 1,9 mil fazem o tratamento adequado.

Segundo Claudinei Alves Pereira, 36 anos, que contraiu o vírus em 1991, outro problema para um tratamento eficaz é o preconceito social que ainda existe com relação aos aidéticos. Ao participar das solenidades do Dia Mundial de Combate a Aids, ele disse que convive com o vírus desde os 19 anos, mas assegura que tem "vida saudável", em razão do tratamento cuidadoso a que se submete. Ele enfatizou que "hoje, a pessoa pode não morrer mais de aids e ter qualidade de vida". Tem, porém, que mudar seu comportamento, acrescentou.




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