Nova reuniao entre Gonçalves, o secretário de Desenvolvimento Industrial, Reginaldo Arcuri, e o secretário de Indústria da Argentina, Alejandro Tizado, está marcada para acontecer no próximo dia 4, em Sao Paulo. As negociaçoes sobre o tema estavam suspensas há cerca de dois meses. O embaixador ressaltou que ainda nao existe consenso sobre qual método de cálculo vai prevalecer.
Em entrevista ao jornal argentino La Nación, o vice-chanceler Argentino, Horacio Chiguizola, afirmou que o Brasil concordaria com a metodologia argentina. "Há um perfeito entendimento sobre como a Argentina chegou aos números, mas um acordo ainda nao houve", disse. "Nós temos idéias e propostas a serem apresentadas no encontro."
O impasse sobre a adoçao do método de cálculo acontece porque a Argentina entende que o percentual de componentes nacionais deve ser medido pelo número de peças do veículo.
O governo brasileiro, entretanto, acredita que a porcentagem de nacionalizaçao dos veículos exportados pelo país vizinho aos integrantes do Mercosul devem ser medidas por conjuntos ou subconjuntos de peças.
Desta forma, o número de peças fabricadas na Argentina e que compoe o carro seria bem maior, impedindo que aquele país se tornasse apenas um local de montagem. O acordo do regime automotivo, assinado entre os dois países no início deste ano, começaria a vigorar em junho deste ano. Haverá outra reuniao mais abrangente no dia 11 de outubro, que poderá acontecer em Montevidéu (Uruguai) ou em Buenos Aires (Argentina).
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