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Mulheres com baixa escolaridade são as principais vítimas do tráfico de seres humanos
Do Diário OnLine
Com Agências
05/10/2004 | 18:23
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Um estudo organizado pela Universidade Federal do Ceará mostrou que as mulheres de baixa escolaridade são as maiores vítimas do tráfico internacional de seres humanos. A terceira maior atividade criminosa no mundo chega a movimentar cerca de US$ 9 bilhões anualmente. No Brasil, o Estados de Goiás é o mais atingido pelo problema.

“Existe um certo ar de ignorância da sociedade sobre o assunto, o que facilita a ação dos criminosos. Por isso, é bom ter em mente que nenhuma classe social está isenta. Mas as classes mais pobres são mais facilmente ludibriadas para participar do tráfico, quer como aliciador, quer como vítima”, conta um dos responsáveis pelo estudo Marcos Colares.

O levantamento, encomendado pela secretaria de Justiça da ONU (Organização das Nações Unidas), foi realizado nos estados de Goiás, Ceará, Rio de Janeiro e São Paulo. Segundo Colares, o turismo sexual e a busca por perspectivas melhores em outro país ainda são as principais razões que levam as mulheres entre 18 e 21 anos a serem persuadidas pelos cabeças do tráfico de seres humanos.

Campanha - Na tentativa de amenizar os crimes no Estado, Goiânia recebe a partir de quarta-feira uma campanha de combate ao tráfico internacional de seres humanos com foco principal nas mulheres. De acordo com a Agência Brasil, serão distribuídos material informativo em pontos de grande movimentação, como aeroportos e superintendências regionais da Polícia Federal.




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